Nunca serão!

Da redação em 12 de Dezembro de 2011 às 12:44

O ANO COMEÇOU COM O MUNDO ACHANDO QUE, ENFIM, O DOMÍNIO DO tênis era de Nadal. Logo, Djokovic iniciou sua escalada fenomenal, que culminou no título de Wimbledon e na liderança do ranking. O impossível aconteceu: ele venceu Nadal no saibro. Nesse meio tempo, Federer foi deixado de escanteio, mas ainda dava relances de sua genialidade inata, especialmente quando derrotou o sérvio na semifinal de Roland Garros. O encerramento da temporada se aproximou e o suíço ficou para trás. Contudo, no ocaso do ano, ele mostrou que seu fim ainda não está tão próximo quanto se imagina. 2012 promete novamente ser uma temporada de grandes duelos.

No Brasil, a grande expectativa em torno da parceria Bellucci-Larri não se concretizou. Houve momentos mágicos, como na campanha do Masters 1000 de Madrid, mas faltou o "algo mais" que tenista e treinador tanto buscaram. Ainda assim, não foi um ano ruim. Bellucci manteve-se entre os melhores do mundo e, por isso, mereceu levar o Prêmio TÊNIS 2011.

A maior festa do tênis brasileiro, promovida pela Revista TÊNIS pelo terceiro ano seguido, ocorreu em Florianópolis, juntamente com o Masters da CBT. Lá estavam reunidos os principais nomes do tênis nacional entre homens, mulheres, juvenis, profissionais e cadeirantes. No sábado, 3 de dezembro, todos estavam reunidos na famosa boate Pacha para a cerimônia de premiação, com transmissão ao vivo pelo canal Bandsports. Ao todo, 20 categorias foram contempladas, além de algumas homenagens, entre elas, Gustavo Kuerten, que ressaltou o bom momento do tênis brasileiro e seu empenho pessoal em ajudar a desenvolvê-lo com meta para as Olimpíadas de 2016. É bom ver Guga tão envolvido com os destinos do esporte.

A verdade é que o tênis nunca esteve tão unido em prol de suas próprias causas quanto parece estar nesse momento. Todos, desde atletas até dirigentes, têm juntado forças para fazer o esporte crescer em todas as frentes, batalhando por espaço para se promover, incluindo apoio do governo federal, que reconhece o bom trabalho que está sendo feito.

Mas, deixando de lado essa festa, vamos para a quadra, não é mesmo? Pois é lá que reside o resultado de todas as ações. E, na quadra, já que o momento é de união, por que não jogar uma duplinha? Tem medo? Não se dá bem? Não seja por isso, trazemos uma matéria especial com dicas dos irmãos Bryan. Com ela, você verá como jogar duplas é divertido e pode ajudá-lo a melhorar seu jogo de simples também.

Nesta última edição de 2011, trazemos uma matéria importante para os pais do jovens que começam a se interessar por tênis. Nela, eles poderão perceber as inúmeras vantagens de deixar que seus filhos ingressem no esporte e passem a treinar competitivamente, mesmo que, no futuro, não se tornem atletas profissionais, pois o ganho dessa atividade para a vida é imenso.

Boa leitura e bom jogo!
Arnaldo Grizzo e Christian Burgos

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