Nove anos de tênis

Revista TÊNIS completa seu nono aniversário em grande estilo

Arnaldo Grizzo em 23 de Maio de 2012 às 08:31

 

PARECE POUCO, MAS COMPLETAR NOVE ANOS E MAIS DE 100 EDIÇÕES, na verdade, é para poucos. A Revista TÊNIS nasceu em 2003, quando o "momento Guga" vinha em baixa e ainda assim manteve-se. Mais do que isso, cresceu com o tempo, ao contrário de muita gente que, sem a presença de um ídolo para alavancar o esporte, preferiu deixar a modalidade.

TÊNIS não só permaneceu, como ajudou (e ainda ajuda) a pavimentar o caminho do tênis brasileiro. Nesses nove anos, viu Guga se aposentar, promessas virem e não se concretizarem, porém, continuou jogando, ao lado de tantos leitores que, mesmo sem uma referência no Brasil, empunha a raquete diariamente, espelhando-se nos grandes ídolos estrangeiros.

Nós também seguimos os grandes expoentes, como Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, porém, olhamos com curiosidade e esperança para os garotos brasileiros que despontam no circuito juvenil, esperando que algum deles venha nos trazer pequenas alegrias e nos dar ânimo para torcer novamente por um representante nacional, assim como hoje fazemos com Thomaz Bellucci, João Souza, os duplistas André Sá, Bruno Soares e Marcelo Melo, e tantos outros que batalham duramente em uma turnê dificílima.

O TÊNIS PROMETE

No começo deste ano, completamos a marca histórica de 100 edições. Poucas revistas de tênis (e de qualquer outro assunto) são capazes de atingir isso. E 2012 parece fadado a ser um ano de grandes notícias para o tênis brasileiro, pois, ele começou com a mudança do Brasil Open para São Paulo, o que acarretou uma visível melhora no torneio (um público de respeito). Logo em seguida, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) anunciou a compra da data do WTA de Marbella, trazendo para o País uma competição feminina de grande porte depois de 11 anos. Na esteira, anunciou-se a vinda de Roger Federer para cá em dezembro. Será a primeira vez que o suíço genial desembarca em terras tupiniquins. Dias depois, cogitou-se a hipótese de o torneio conjunto de Memphis vir para o Rio de Janeiro, o que se concretizou logo depois. Ou seja, nos próximos anos, teremos dois torneios ATP e dois WTA, algo de que poucos países ano mundo podem se gabar. Ou seja, mesmo que um ídolo nacional não vingue como Guga, o Brasil tem tudo para voltar a ser o país da raquete, como foi nos áureos tempos do catarinense.

Então, agora, com nove anos, a Revista TÊNIS ainda é jovem o suficiente para ainda se apaixonar por esse esporte e aguardar ansiosa por todas essas novidades, esperançosa em ver nossos tenistas, desde juvenis até profissionais, aproveitarem esse momento glorioso do tênis, que nem Guga e nem a geração que o acompanhou teve. Se você ainda está em dúvida, não tenha medo, pegue sua raquete e venha para a quadra conosco. Esteja certo de que vamos estar ao seu lado nos próximos anos.

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