Editorial - Edição 139
Da redação em 27 de Abril de 2015 às 00:00
Há um ano, quando Orlando Luz venceu o Banana Bowl e a Copa Gerdau consecutivamente, um feito e tanto, aproveitamos para dar uma capa celebrando a nova geração do tênis brasileiro. Além de Luz, estavam estampados os rostos de Luísa Stefani, Marcelo Zormann, João Menezes e João Lucas Reis – outros garotos que se destacaram nos principais torneios juvenis brasileiros em 2014.
Um ano se passou e novamente temos muito o que comemorar. Orlandinho conquistou o bicampeonato nas duas competições, algo sem precedentes e que mostra o quanto podemos apostar em um garoto ainda jovem, mas que demonstrou enorme potencial. Se esse potencial vai se realizar da forma como imaginamos, aí só o tempo dirá.
E devido a essa impressionante conquista, o jovem volta à capa da revista, desta vez sozinho. Não que outros também não mereçam. Merecem e muito. Luísa Stefani chegou a estar entre as 10 primeiras do ranking juvenil neste começo de ano, Igor Marcondes, finalista do Banana Bowl, vem galgando colocações rapidamente, Thaísa Pedretti também já ingressou entre as 100 primeiras, além de outros tantos garotos mais novos que merecem destaque.
No entanto, Luz, agora, representa todos eles. Por isso, resolvemos mostrar um pouco da sua trajetória, tudo o que está em torno de seu sucesso atual e que o levou a ser um dos melhores juvenis do mundo. O caminho que ele vem trilhando pode ser imitado por outros garotos, que possuem tanto potencial quanto Orlandinho.
Há um ano, com todo o sucesso dos juvenis, escrevemos neste mesmo editorial: “Não precisamos de novos Gugas”. E voltamos a repetir esse mantra. Não precisamos apenas fenômenos passageiros. Precisamos de uma boa base, como, enfim, parece estarmos conseguindo, pois, quanto mais garotos talentosos e determinados houver, maiores as chances de termos bons jogadores. Então, em vez de esperarmos por um novo Guga, que tal formar vários jovens que um dia podem sonhar em conseguir façanhas tão grandes quanto as de Gustavo Kuerten?
Nesta edição, portanto, você não somente vai entender o que há por trás do sucesso de Orlando Luz, mas também do número 1 do mundo, Novak Djokovic. Saiba de onde vem a força mental de sérvio. Depois, vamos mostrar por que e como é possível mudar a batida de backhand de uma mão para duas e vice-versa. Além disso, você confere diversas outras dicas imperdíveis.
Bom jogo!
Arnaldo Grizzo e Christian Burgos