Para lenda norte-americana, cada geração tem os seus destaques e atual hegemonia é disputada entre Federer, Nadal e Djokovic
Da redação em 24 de Janeiro de 2014 às 15:01
Melbourne (Austrália) - Pete Sampras se aposentou do tênis com 14 títulos de Grand Slam e com 285 semanas no topo do ranking. Daí surgiu Roger Federer, tenista que bateu essas duas marcas do americano. Para variar, "Pistol Pete" foi testemunha do 15o caneco do suíço, em Wimbledon/2009.
Agora, Sampras está prestes a ter companhia de outro grande gênio do esporte em uma das suas marcas - Rafael Nadal. O espanhol está na final do Australian Open e, caso vença Stanislas Wawrinka na grande decisão de domingo, chegará ao 14o título de Grand Slam, empatando com a lenda norte-americana.
Sampras esteve na Rod Laver Arena nessa sexta-feira acompanhando a semifinal entre Nadal e Federer, que terminou com triunfo do espanhol por 3 sets a 0, com parciais de 7/6(4), 6/3 e 6/3. E quando o assunto é quem o americano crê que seja "o melhor da história", Sampras explica seu ponto:
"Quando olhamos para a história, cada década tem o seu jogador. Claro que Rod [Laver] foi o melhor de sua época. Tive meus momentos nos anos 90. Rafa [Nadal] e Roger [Federer] estão tendo os seus momentos agora. Existe um melhor da história? Não sei. Roger tem números incríveis: 17 títulos de Grand Slam, foi número 1, mas tem um retrospecto complicado contra Rafa".
Para o americano, a atual geração tem o privilégio de observar jogadores fenomenais como a "tríplice coroa" formada por Nadal, Federer e ainda Novak Djokovic. "Com certeza, Roger foi o melhor dos últimos 10 anos, mas Rafa está logo ali. Djokovic está chegando. Então, não existe um melhor da história. Roger foi muito dominante, ganhou em todos os pisos, é um jogador fenomenal. É bom que ele esteja jogando bem novamente. Ele perdeu muitos jogos para o Rafa no saibro, que é o melhor piso dele. Há esse argumento, porém agora Rafa ganhou todos os quatro Grand Slams e também foi número 1. Dá para defender que ele está muito perto. Se jogar por mais quatro ou cinco anos, pode chegar a 18 Grand Slams. Vamos apenas apreciar o que estamos testemunhando", encerrou.