Ex-número um começou a trabalhar como técnico do canadense em janeiro deste ano
Da redação em 1 de Dezembro de 2016 às 11:50
Raonic, Moya e McEnroe durante treino em Wimbledon
No início da temporada, Milos Raonic figurava como 14º melhor tenista do mundo. Agora, com o circuito de 2016 encerrado, o canadense terminará o ano no top 3, atrás somente de Andy Murray (1º) e Novak Djokovic (2º). Além do talento do jovem de 25 anos, a escalada é fruto também da parceria com o ex-número um Carlos Moya, que desde janeiro passou a acompanhar seu trabalho. A dupla de sucesso técnico-pupilo, porém, chegou ao fim. Nesta quarta-feira, pelas redes sociais, Raonic anunciou o rompimento com o espanhol.
“Obrigado, Carlos Moya, por me ajudar tremendamente esse ano, junto de minha equipe, para tirar o melhor de mim. Sob a direção e tutela de Moya, eu joguei o meu melhor tênis até então”, começa o agradecimento de Raonic. Neste ano, o canadense conquistou o título do ATP 250 de Brisbane e também alcançou as finais inéditas do Masters 1000 de Indian Wells, do ATP 500 de Londres e de Wimbledon. “Nós não vamos continuar nossa relação profissional, mas permanecemos grandes amigos. Desejo o melhor para ele”, concluiu.
Durante os torneios da temporada, Raonic somou 52 vitórias e 17 derrotas. Em comparação a 2015, o canadense triunfou 21 vezes a mais. Para o próximo ano, o italiano Riccardo Piatti deve permanecer como principal técnico do tenista, trabalho que vem desenvolvendo desde 2014, quando o croata Ivan Ljubcic também se despediu da equipe, depois de integra-la por mais de dois anos.
LEIA MAIS
Raonic fez 30% dos aces do ATP Finals
O 'Mannequin Challenge' dos melhores tenista da temporada
Delpo encerra ano com escalada de 1000 posições no ranking ATP