Britânico afirmou, todavia, que o desejo era definir a situação antes de Roland Garros, que começa no fim de maio
Da redação em 9 de Abril de 2014 às 14:43
Londres (Reino Unido) - O começo de 2014 para Andy Murray não é nada animador. Além de estar na seca de títulos e até finais (não chegou a nenhuma desde que conquistou o histórico troféu de Wimbledon no ano passado), além de ter caído para a oitava colocação do ranking da ATP, o escocês está sem técnico desde o Masters 1000 de Indian Wells, quando encerrou a parceria de dois anos com o tcheco Ivan Lendl.
No entanto, Murray não quer afobação no momento de escolher o substituto para a vaga na sua equipe. "A meta é pensar exatamente no que preciso durante as próximas duas semanas. São vários os fatores que preciso analisar e espero ter alguém ao meu lado para Roland Garros, mas não quero apressar a escolha", explicou o atleta de Dunblane em entrevista à BBC Sport.
Em primeiro lugar, o britânico está procurando alguém que faça o perfil de trabalho do seu staff e não um técnico que tenha apenas um histórico brilhante na carreira profissional. "Um novo treinador tem que se encaixar bem com a minha filosofia e com a do meu time, pois é conosco que ele trabalhará. Terei algumas semanas ainda para definir meu novo técnico, que vai fazer a diferença da mesma forma que Ivan fez. Espero poder encontrar a pessoa certa", encerrou Murray.
Pelo calendário, Murray só voltará a jogar no começo de maio, quando será disputado o Masters 1000 de Madri. Logo na semana seguinte, o escocês encara o Masters de Roma, no Foro Itálico e viaja, por fim, a Roland Garros, torneio que não disputou no ano passado devido a uma lesão nas costas.
Essas três semanas podem ser uma chance de Murray recuperar um pouco de terreno na lista da ATP, já que, quando jogar na grama, terá a enorme pressão de defender os pontos dos títulos em Queen's e Wimbledon.