O que rola fora das quadras
Da redação em 17 de Maio de 2010 às 07:10
"QUERO SER NÚMERO UM" Fernando Verdasco ainda não é visto como grande candidato ao topo do ranking, mas, mesmo assim, o espanhol não deixa de sonhar com isso. Em entrevista ao diário espanhol AS, o atual número nove do mundo, que já foi conhecido como "o namorado de Ana Ivanovic", revelou planos altos para sua carreira: "Quero ganhar um Grand Slam e ser número um do mundo até os 33 anos". |
VIDA QUE SEGUE O australiano John Newcombe - ídolo e ícone do tênis nos anos 1970 - teve retirado um tumor maligno do lado direito de seu nariz. A cirurgia se fez necessária depois de seu médico descobrir que o câncer começara a se espalhar pela pele. A operação foi bem sucedida e Newcombe, 65, já se recupera e até faz planos de estar em Wimbledon este ano. "É uma coisinha bem pequena, que você nem consegue ver", afirmou o australiano, sobre o tumor. |
SOLIDÁRIA Na Li, primeira chinesa a figurar entre as 10 melhores do mundo, anunciou que vai doar a premiação que receber por sua participação no WTA Premier de Madri para a Fundação Chinesa para o Alívio da Pobreza. A instituição ajuda as vítimas do terremoto em Yushu, que atingiu 6,9 pontos na escala Richter, em 14 de abril. De acordo com a agência Xinhua, além dos milhares de desabrigados, 2.200 pessoas morreram, 70 estão desaparecidas e 12.135 se feriram em razão do desastre. |
O BELO Feliciano Lopez está longe de gozar do mesmo prestígio de seus compatriotas como Rafael Nadal e Fernando Verdasco dentro das quadras. Entre as mulheres, contudo, o sucesso do tenista de Toledo parece inabalável. Como confirma a pesquisa da companhia Personality Media, que aponta Lopez o tenista espanhol mais atraente na opinião das moças de seu país. |
RECUPERANDO O BONDE DA HISTÓRIA Antes de estrear em Estoril, Roger Federer se divertiu andando de bonde em Lisboa, capital portuguesa. Acompanhado por um grupo de 16 crianças e adolescentes, o suíço passeou por 40 minutos, se dispôs a contar causos de sua vida no circuito profissional, e, por fim, se divertiu dirigindo o bonde por um bom trecho do percurso. "Estou acostumado a andar em bondes", contou Federer. "Costumava ir de bonde aos treinos na Basileia, durante o inverno, e de bicicleta, no verão". |
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INSPIRAÇÃO "AZUL Y ORO" Torcedor do Boca Juniors, Juan Martin del Potro encontrou no clube "azul y oro" de Buenos Aires a inspiração para voltar ao circuito após uma operação no punho. Martin Palermo, atacante e maior artilheiro da história do Boca, será, segundo o próprio Del Potro, o exemplo de superação a ser seguido. "Vou falar com o Palermo, pois ele, melhor que ninguém, sabe como é voltar a competir depois de uma séria lesão". O centroavante sofreu diversas contusões na carreira e chegou a ter uma perna quebrada após a queda de um muro sobre ele, quando jogava no Villarreal, em 2001. |
CAMPEÃ NA VELOCIDADE Nem só de reveses tem vivido Maria Sharapova, ainda que a russa pene para retomar sua melhor fase. Em ação para promover o Premier de Madri, a russa (ou melhor, seu serviço) disputou, e venceu, um desafio de velocidade contra o motociclista madrilenho Fonsi Nieto. Sharapova sacou a 173 km/h, enquanto Nieto, em 100 metros, levou a moto, da escuderia Holiday Gym, com a qual disputa o Mundial de Moto2, à velocidade de 165 km/h. "Achei que a moto seria mais rápida", declarou, surpresa a siberiana. |
"ALTO NÍVEL" A organização do ATP de Barcelona uniu dois top 10 com o intuito de divulgar o evento. Separados apenas pela rede e por não muitos metros ficaram Robin Soderling e Fernando Verdasco, que bateram bola no alto de uma arranha-céu em Barcelona. Fosse futebol, isso seria definido como "jogo perigoso". |
DOIS CRAQUES Na quinta-feira, 29 de abril, Gustavo Kuerten participou de uma partida em prol das vítimas do terremoto do Haiti, em Florianópolis. O evento foi organizado por Zico e Falcão, do futsal. No estádio da Ressacada, do Avaí, time do coração de Guga, que atuou como lateral e defendeu o time de Zico, que tinha ainda Romário como atacante. "Esses jogadores eram meu ídolos quando eu era criança", reconheceu o tricampeão de Roland Garros. |
EXERCENDO DIREITOS Andy Murray exerceu sua cidadania e, aos 22 anos, votou pela primeira vez nas eleições gerais britânicas. "Fiquei muito ligado nos debates pela TV", declarou o politizado escocês, que não esquece as questões políticas do Reino Unido nem quando se distancia: "Viajamos muito e passamos muito tempo em quartos de hotel, mas vejo o Sky News e a BBC News todos os dias." |