Federer enfatiza boa relação com Djokovic às vesperas de "duelo de titãs" em Wimbledon

Federer já teve desentendimentos com Djokovic, porém revela bom relacionamento com adversário nos dias de hoje

Na próxima sexta-feira, Roger Federer entrará em quadra tentando desbancar o atual número 1 do mundo, Novak Djokovic, e tentar rumar à final de Wimbledon, torneio onde se sagrou campeão em seis oportunidades. De quebra, o suíço pode assegurar novamente a condição de melhor tenista da atualidade caso conquiste o hepta em Londres e igualará o número de semanas no topo do ranking de Pete Sampras (286 semanas).

Na coletiva após a vitória sobre o russo Mikhail Youzhny nesta quarta-feira, Federer comentou sobre o relacionamento com Djokovic. Alguns jornalistas trouxeram novamente à tona o confronto entre Suíça e Sérvia pela Copa Davis de 2006, em que o tenista de 30 anos ficou chateado com o comportamento do rival durante partida contra Stanislas Wawrinka.

Em 2008, Federer voltou a se irritar com o sérvio, especificamente com os pais de Nole durante o Masters 1000 de Monte Carlo, mandando-os ficarem quietos durante seu jogo contra Djokovic. Relembre o caso!

 "Eu fiquei apenas chateado por ele [Djokovic] ter chamado o fisioterapeuta por nenhuma razão no jogo contra meu amigo, Stan, em cinco sets", relatou o suíço a respeito do primeiro flashback.

"Foi apenas isso. Tivemos um rápido bate-papo sobre aquilo em Madri e as coisas ficaram calmas por muito tempo entre eu e ele. Sempre o respeitei. Saí para jantar com ele? Não. Mas tive vários encontros com ele no Conselho dos Jogadores e, agora, nos Grand Slams. Ele é muito bom para se trabalhar junto. Encontramo-nos em várias ocasiões por causa de outras coisas juntos. Não tenho nada contra ele", encerrou Federer.

Será o primeiro embate entre Federer e Djokovic nas quadras de grama do complexo do All England Club. Até aqui, foram 26 jogos realizados, com 14 triunfos para o suíço - porém, Nole levou a melhor em seis das últimas sete partidas entre ambos.

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