Em meio a conflito armado no país, ucraniano Stakhovsky afirma que está difícil jogar tênis

Tenista quer fim do conflito armado entre ucranianos e russos na região da Crimeia e vários colegas de circuito apoiam a causa

Da redação em 10 de Março de 2014 às 15:07

Indian Wells (Estados Unidos) - É difícil focar totalmente em quadra quando seu país está em estado de guerra. Essa é a situação vivida pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky, que admite estar complicado se concentrar no circuito em meio ao conflito entre seu país e a Rússia. 

Stakhovsky quer paz entre ucranianos e russos

O conflito reflete uma divisão interna do país, que se tornou independente da Ex-União Soviética em 1991. Em algumas áreas da Ucrânia, como o sul e o leste, o idioma mais falado ainda é o russo, no entanto as demais regiões, como a capital Kiev, são o local onde se concentram os principais focos de oposição.

A criação de um novo governo pró-União Europeua acirrou as tensões separatistas na península da Crimeia, de maioria russa, levando ao conflito por parte da Rússia na área. Por isso, Stakhovsky não esconde a dificuldade de ver sua nação mergulhada em clima de violência e caos. "Não é fácil", começou o ucraniano, durante sua participação no Masters 1000 de Indian Wells, onde perdeu na segunda rodada. 

"Seja lá o que for que abro na Internet, qualquer fonte, qualquer site, está bombando. Você simplesmente para de ler as notícias... horas lendo artigos de diferentes sites. É muita informação, e infelizmente você não consegue parar, porque você quer saber o que está acontecendo", emendou Stakhovsky.

O tenista, que foi eliminado em Indian Wells pelo francês Gael Monfils, escreveu um texto sobre sua visão a respeito do conflito para a revista Sports Illustrated: "Diria uma coisa: não queremos guerras, e desejamos que as tropas russas saiam da Crimeia. Queremos paz", disse Stakhovsky.

Seu conterrâneo Alexandr Dolgopolov, vice-campeão do Rio Open há algumas semanas, divulgou um vídeo na semana passada com mensagens de Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Murray e Gael Monfils pelo fim do conflito armado na região.

Notícias Sergiy Stakhovsky Crimeia conflito Rússia Ucrânia tensões paz

Mais Notícias