Em busca do caneco inédito em Paris, Sharapova prega cuidado contra zebra italiana: "É perigosa"

Sharapova está a um triunfo de conquistar o único Slam que não tem - Roland Garros

"Como é muito bom estar de volta ao topo". Com certeza, essa frase foi a mais prazerosa dita pela russa Maria Sharapova em sua entrevista coletiva na última quinta-feira após triunfo sobre a tcheca Petra Kvitova, o que a colocou na decisão de Roland Garros pela 1ª vez na carreira.

O resultado faz com que Sharapova, atual número 2 do mundo, ultrapasse a bielorrussa Victoria Azarenka no ranking a ser divulgado na próxima segunda-feira, posição que a musa não ocupava desde 2008. Neste sábado, a tenista de 25 anos realizou a última entrevista antes da final contra a italiana Sara Errani e disse que está controlando bem os nervos para conseguir completar o Career Grand Slam - quando o atleta conquista os quatro maiores eventos do circuito.

"Esse é um momento muito especial para mim, afinal é a minha primeira final em Roland Garros", disse. "Não é a primeira vez que estou nessa posição, mas quando você chega lá torna-se muito especial para qualquer jogadora. Seria anormal caso você não sentisse isso, mas acho que estou lidando muito bem com a tensão", emendou.

No mesmo ano quando liderava a lista da WTA, Sharapova viveu o pior momento da sua carreira quando foi obrigada a se submeter a uma operação no ombro. Nesta sexta, a russa relembrou a sensação naquele instante e chegou a duvidar se poderia estar neste estágio novamente.

Sara Errani é a grande surpresa em Paris e garante Itália na final pelo terceiro ano seguido

"Um dos meus objetivos era retornar ao posto de número 1, que estipulei há alguns anos, quando voltei da cirurgia. Cheguei a ficar em dúvidas se conseguiria isso, mas estar na posição de tentar e conseguir é algo que me deixa muito feliz", revelou.

No próximo sábado, Sharapova, em forma excepcional no saibro (dois títulos e apenas um revés em quatro eventos até aqui disputados), disputará o troféu na Philippe Chatrier contra Errani, 24ª do ranking. A surpresa do Grand Slam parisiense mantém a tradição do país que chegou a decidir as duas últimas edições do torneios (ambas com Francesca Schiavone).

Sharapova e Errani treinaram na academia de Nick Bolletieri (nos EUA) quando eram jovens, porém a russa admite não lembrar de ter convivido com a rival. E já avisa que terá que entrar ligada para superar uma "expert" no piso lento. "Não me lembro dela [nos tempos de Bolletieri]. Nunca nos enfrentamos antes, mas ela é uma jogadora perigosa. Ela tem feito uma temporada no saibro este ano, ganhou de jogadoras muito boas e continua evoluindo. Ela está muito confiante, então vai ser um grande desafio", finalizou.

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