ITF decidiu punir 53° do ranking da ATP em 18 meses por ter se recusado a fazer exame de sangue no Masters de Monte Carlo. Nole acredita em sua inocência no caso
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 26 de Julho de 2013 às 14:44
Desde a última quinta-feira, o principal assunto ligado ao mundo do tênis é a punição de Viktor Troicki por ter recusado a fazer um exame de sangue necessário para o processo antidoping durante o Masters 1000 de Monte Carlo, em abril. A ITF não aceitou a explicação do atleta sérvio, que justificou a ausência por não ter se sentido bem no dia, e ele terá que ficar 18 meses fora das quadras, retornando assim somente em janeiro de 2015.
Djokovic e Troicki defenderam juntos a Sérvia em vários confrontos pela Copa Davis
Nessa sexta-feira, em Umag, Trocki, 53° do ranking, afirmou que vai recorrer da decisão da ITF. No documento oficial divulgado pela entidade, Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, depôs a favor do amigo.
"Ele (Djokovic) disse que está seguro de que tudo acabará bem porque eu sou inocente e a ATP deve estar ao meu lado nisso", declarou Troicki em comunicado.
Inconformado, Troicki culpou a médica em Monte Carlo por toda a situação, já que teria avisado a especialista de suas condições. Segundo o atleta, a dra. Gorodilova aconselhou o sérvio a não passar pelo exame desde que ele escrevesse depois uma carta para a ITF explicando o ocorrido.
"Ela me disse que eu parecia muito pálido e doente, e que eu poderia não fazer o testes se escrevesse uma carta explicando o ocorrido para a Federação. Ela me ditou a carta e permitiu que eu fosse embora sem a coleta de sangue. Não menti e isso realmente dói. Mas vou recorrer na Corte Arbitral do Esporte (CAS). As regras são rígidas e devem ser, mas foi um total erro da oficial do controle antidoping do local. Espero que eles procurem a verdade e a achem", encerrou o sérvio.