Djokovic afirma que essa é a grande chance de vencer em Paris e avisa: "Nadal não é invencível"

Paris (França) - Depois de suas semanas de especulação, a barbada realmente se confirmou em Roland Garros. Por mais que muitos jogadores pudessem chegar com força no saibro francês - como Stanislas Wawrinka, Kei Nishikori, Ernests Gulbis, Fabio Fognini, Grigor Dimitrov, entre outros -, ainda assim Rafael Nadal e Novak Djokovic foram soberanos e, neste domingo, farão a final aguardada na quadra Philippe Chatrier a partir das 10h (horário de Brasília).

Djokovic tentará o título inédito em Roland Garros, mas precisa bater Nadal na decisão de amanhã

Em jogo, estarão façanhas para ambos os lados: para Nadal, vencer significaria o quinto título seguido na França e o nono nas quadras parisienses. Para Djoko, seria o único Grand Slam que ainda lhe falta conquistar, após o tetra no Aberto da Austrália (2008, 2011, 2012 e 2013), e um cada no US Open e Wimbledon (ambos em 2011).

Além disso, quem vencer amanhã, sairá de Paris com o posto de número 1 do ranking ATP. Apesar de ter perdido para o rival nos últimos dois anos jogando em Roland Garros, Djokovic tem como aliada a vitória há algumas semanas na decisão do Masters 1000 de Roma, no mesmo piso lento. Por isso, o sérvio está confiante para desbancar o favoritismo de Nadal.

"Sei que esta é a quadra em que ele é mais dominante, perdeu apenas uma vez e é onde joga seu melhor tênis, mas fizemos partidas disputadas aqui nos últimos dois anos. No ano passado, cheguei a sacar em 4/3 no quinto set para ir a 5/3. Fiquei muito perto de batê-lo. E o fato de ter ficado tão próximo de vencê-lo nesses últimos dois anos me faz acreditar que posso conseguir esse ano. Sei que é fácil falar.... mas ele não é invencível", opinou Nole em entrevista coletiva. 

Nadal e Djokovic estão empatados em finais de Grand Slams, com três vitórias para cada lado, e a partida deste domingo será o desempate. No retrospecto, leve vantagem para o espanhol, com 22 vitórias e 19 derrotas.