Ditando as regras nas areias

Conheça Joana Cortez, Samantha Barijan e Vinicius Font, os brasileiros que ousaram desbancar a hegemonia italiana no beach tennis

Por Marcela Evangelista e Matheus Martins Fontes em 9 de Junho de 2014 às 00:00

EM POUCO MAIS DE UMA ANO, o Brasil viveu momentos de puro brilho com os esportes de raquetes. Em 2012, tivemos Bruno Soares campeão do US Open nas duplas mistas e o retorno do time masculino à elite da Copa Davis. Um ano depois, observamos novamente Soares e seu colega Marcelo Melo acumulando vices em Grand Slams, títulos em Masters 1000 e, de quebra, obtendo lugares no ATP Finals de duplas, quebrando marcas de quase três décadas. Na carona, a batalhadora Teliana Pereira pulverizou ciclos viciosos com semifinais de WTA, ingresso no top 100 e em chaves principais de Grand Slam, algo não visto por mais de 20 anos entre as mulheres.

O tênis brasileiro, enfim, retumbou. Três apaixonados entenderam o recado sem largar a raquete (menor, é verdade, e sem cordas), mas trocaram o saibro, a grama e o cimento pelos pés descalços nas areias. Foi assim que Joana Cortez, Samantha Barijan e Vinicius Font, que se arriscaram anteriormente em carreiras no tênis, aliaram a técnica e a bagagem da modalidade “parental” para desafiarem as leis da poderosa Itália no beach tennis.

Em 2013, a equipe canarinho conquistou o Campeonato Mundial por Equipes, batendo na final exatamente os italianos. De quebra, Joana e Samantha assumiram a inédita liderança do ranking da ITF e puxam a fila com um total de 12 mulheres do país no seleto top 50. Os homens não ficam atrás e Vinicius Font coloca-se com reais chances de tomar a ponta do ranking, trazendo de bandeja mais nove conterrâneos entre os 50 melhores do planeta.

O Brasil aprendeu com os mentores europeus em pouco mais de seis anos de “curso” (vale lembrar que o esporte chegou ao Brasil em 2008) e agora é quem dá as aulas na praia. O mundo inteiro quer conhecer quem são as figuras que ousaram derrubar a Itália como potência no beach tennis e a Revista TÊNIS resolveu saber de Joana, Samantha e Vinicius os segredos de suas façanhas e os planos para alcançarem ainda mais prestígio em uma modalidade tão democrática e com a cara do brasileiro.

JOANA AMORIM CORTEZ DOS SANTOS

35 anos (11/01/1979)
Local de nascimento: Rio de Janeiro/RJ
Residência: Rio de Janeiro/RJ
Canhota

Quando começou a jogar beach tennis? Como veio o interesse?

No final de 2007, parei de jogar tênis e comecei a trabalhar como técnica de algumas jogadoras. No ano seguinte, o beach tennis chegou ao Brasil através do Leopoldo Correa e do Adão Chagas. E eles me convidaram para jogar o Mundial de Ravenna, na Itália, pagaram a viagem e as despesas. Era um período mais tranquilo para eu viajar e convidei a Marcela Evangelista para ir comigo jogar o torneio. Na verdade, nos encontramos antes em Brasília e ela tinha experimentado jogar o esporte uma vez. Fomos para a Itália e terminamos em terceiro lugar. Depois disso, o pessoal começou a se reunir no Rio, na praia de Ipanema, onde tudo começou, e então passei a praticar mais nos finais de semana. Eu me apaixonei pelo esporte, já que gosto muito de praia, voltei a morar no Rio e isso passou a ser uma atividade de lazer que consegui conciliar com o trabalho.

Você demorou muito tempo para encarar o beach tennis como profissão?

Sempre gostei de competir. Quando parei de jogar, sentia, como todo atleta, falta de competição. E o beach tennis tem muitas características que lembram o tênis, principalmente essa parte de estratégia de jogo, o aspecto mental, e tem que se adaptar com a areia, que para mim não foi problema. Então, tentei conciliar essa rotina no início com as viagens ao lado das jogadoras pelos circuitos juvenil e profissional. Mas o beach tennis cresceu muito no Brasil. Criamos uma parceria específica de beach tennis com uma ex-jogadora italiana, a Simona Bonadonna, e passamos a estudar mais o esporte. A Samantha [Barijan] acabou se transferindo para o Rio também em 2009 para trabalhar com tênis e beach tennis. No início, nosso maior foco eram as crianças no tênis, mas depois o beach tennis foi crescendo. Foi um processo bastante natural, pegamos gosto pelo esporte e vimos que tinha muita coisa para fazer. Decidimos ser atletas profissionais de beach tennis, começamos a nos preocupar com toda a parte física, de treinamento, de que se precisa para o esporte.

Atualmente onde você treina? Conte sua rotina e fale também um pouco sobre a sua estrutura de treinamento.

Treinamos mais em Ipanema, temos um point na praia. Há a preparadora física que trouxemos no final do ano passado para a equipe feminina de treinamento. Somos em seis meninas que treinam juntas, de manhã, duas ou três vezes por semana. Treino junto com elas, mas também ministro o treinamento. Há a parte física, de musculação, corrida, fazemos um trabalho mais funcional na areia voltado para o beach tennis, e o trabalho com as aulas e os torneios me ajudam a manter a forma.

Você disse que ministra aulas e clínicas de beach tennis. Hoje, no Brasil, os atletas precisam fazer atividades “extras” para poderem se manter?

Temos ajuda, patrocínio de alguns parceiros, mas nada que possamos nos manter como atletas e viajar pelo mundo para jogar. No beach tennis, você não vê tanta projeção quanto no tênis em relação à premiação de torneios, patrocínios. Tanto é que escolhemos muito bem os torneios que vamos jogar no calendário, porque, às vezes, não vale a pena.

“Ser número 1 serve para as outras jogadoras terem um respeito maior quando nos enfrentam”

Você e a Samantha estão no topo do ranking após desbancarem as italianas em 2013. Qual é a diferença no estilo de jogo das brasileiras e das italianas? A rotina delas é mais profissional?

A gente começou a jogar torneios fora do Brasil com mais frequência em 2010, e desde sempre enfrentávamos as italianas. De lá para cá, fomos crescendo, top 10, top 5, e no ano passado criamos uma estratégia de calendário que deu certo. A diferença foi o Mundial na Rússia em que o Brasil foi campeão em cima da Itália. Acredito que nossa ascensão foi muito rápida pela bagagem adquirida com o tênis, principalmente nas partes mental e tática, já que os beach tenistas italianos não têm uma base tão boa do tênis. Fizemos muito bem a lição de casa, porque aprendemos muito com as italianas no beach tennis.

Há pressão em cima de vocês por serem “espelhos” para os que querem ingressar na modalidade?

Encaro a pressão como um desafio, uma oportunidade. Isso acontece desde quando jogava tênis. Então procuro sempre passar essa experiência para as outras meninas, para a Samantha. Em setembro, quando assumimos o posto de número 1, falávamos: ”Nossa, agora teremos que trabalhar o dobro para nos mantermos no topo”. Essa responsabilidade é um lado bom, porque traz motivação para que nos dediquemos mais. Ser número 1 serve para as outras jogadoras terem um respeito maior quando nos enfrentam.

O que, na sua visão, ainda precisa melhorar no seu jogo?

Quando a gente chega ao topo, sempre há alguma coisa para melhorar. Acredito que possa evoluir em todos os aspectos, no físico, na técnica. Porque o jogo é muito estratégico, precisamos melhorar o entrosamento e as estratégias como dupla. O beach tennis é um esporte que não se pode ter dúvidas, então é preciso criar jogadas e ter competência e rapidez para concluí-las.

SAMANTHA BARIJAN DE VASCONCELLOS

31 anos (12/04/1983)
Local de nascimento: Sumaré/SP
Residência: Rio de Janeiro/RJ
Destra

Quando começou a jogar beach tennis? Como veio o interesse?

Sempre gostei de esportes desde pequena. Comecei no tênis com 13 anos e joguei alguns Futures, Challengers. Parei de jogar para fazer uma faculdade de Educação Física, e depois trabalhei em uma academia de São Paulo voltada para o tênis feminino competitivo. Encontrei a Joana em um Workshop em Foz do Iguaçu, onde conversamos sobre tênis, e ela me contou que estava treinando algumas jogadoras profissionais e juvenis. Mas, na ocasião, ela mencionou o beach tennis e, nas férias, tive contato com o esporte. Daí fomos conversando e essas férias no Rio de Janeiro me fizeram ficar encantada pela cidade. Sabia que era ali que queria fixar alguma coisa na minha vida e veio o convite dela para trabalhar em parceria, fazer uma sociedade de tênis para as crianças no Rio de Janeiro. E paralelo a isso, trabalhava com beach tennis, só que o esporte foi tomando uma proporção tão grande que se tornou o carro-chefe. Começamos a nos destacar como dupla e a coisa foi tomando forma daí em diante.

Você disse que já jogava tênis antes de começar no beach tennis. Acredita que quem tem uma base no tênis leva vantagem sobre os outros beach tenistas?

Não é bem assim. Quem joga tênis, tem uma maior facilidade com os golpes, mas nada que faça levar vantagem. Se você for à Itália, lá as pessoas começam a jogar beach tennis desde pequenas. Ou algumas pessoas vêm do vôlei e jogam tão bem quanto as outras. Então, não acredito que quem vem do tênis leve uma vantagem, e sim tenha uma facilidade no beach tennis.

Fale um pouco da sua estrutura de treinamento, como que você se prepara para os torneios...

Faço a preparação física, às vezes, junto da Joana ou sozinha dependendo muito do nosso horário. Então, cada uma tem que fazer sua parte para chegar bem nos torneios. Fazemos o treinamento na areia, toda quarta e sexta-feira, e às terças e quintas, fazemos academia direcionada para o beach tennis. E as partes técnica e tática, treino um pouco durante a semana, mas com mais frequência nos finais de semana quando não há torneio. Às vezes, para mim e para a Joana, é um quebra-cabeça conciliar a rotina de treinamento com o trabalho.

Hoje, no Brasil, os beach tenistas precisam fazer atividades “extras” para poderem se manter?

Na verdade, nos mantemos com o trabalho. Como esporte, em termos de premiação e organização, o beach tennis tem muito a crescer ainda. Não dá para viver como atleta, porque a premiação é baixa, e as viagens, caras.

Para você, quando foi a grande arrancada de você e da Joana no ano passado, em que desbancaram as italianas na liderança do ranking?

Joana e eu jogamos duplas há muito tempo, desde quando mudei para o Rio. Acho muito difícil uma dupla se manter fixa, então fomos trabalhando muito, conhecendo mais o esporte, viajando à Itália para treinar, trocar informações, e sempre nos atualizando. O ano passado foi realmente decisivo para os nossos objetivos. Focamos, de início, em nos mantermos no top 5, e dependendo dos resultados, buscar a liderança. Montamos um calendário muito bom, de forma estratégica em que não fosse necessário viajar tanto, para conciliar o trabalho e o esporte. E conseguimos nos preparar muito bem mentalmente.

“Quem joga tênis, tem uma maior facilidade com os golpes, mas nada que faça levar vantagem no beach tennis”

Como é a relação com as italianas? A rivalidade vai também para fora das areias?

Com certeza, a Itália é a grande potência. Você vê mais isso no masculino, em que o Vini [Vinicius Font] vem batalhando pelo lugar onde está, assim como eu e a Joana no feminino. Na verdade, rivalidade você tem em todos os esportes. Mas conversamos bastante, trocamos ideia, discutimos com elas a respeito de estratégia e tática. Às vezes, elas podem até ficar um pouco indecisas de conversarem com a gente para que o Brasil não passe na frente [risos]. De qualquer maneira, sempre procuramos nos aperfeiçoar a partir do que observamos em quadra.

Percebe um maior respeito por parte delas?

Converso sempre com a Joana e digo que, depois que assumimos a liderança do ranking, isso aumentou o foco no Brasil. Então, vê-se que há muitos europeus jogando os torneios por aqui, a mídia e a organização do país vão se mobilizando para divulgar mais o esporte, e temos que aproveitar exatamente essa fase. Hoje, quando entramos em um torneio, os adversários olham de forma diferente. Eu e a Joana somos apresentadas como dupla número 1 do mundo, então as pessoas querem ver o nosso jogo, observar o que temos de diferente. A responsabilidade se torna um pouco maior, mas as italianas nos respeitam mais e também as outras que estão jogando bem.

Você e a Joana estão empatadas na liderança do ranking. Não há aquele sentimento de uma querer superar a outra?

Não, de forma alguma. Tudo o que construímos foi de forma conjunta. E acreditamos que sozinho não se consegue nada. Fizemos o calendário no começo do ano até para evitar nos ausentarmos do trabalho. A Joana jogou alguns torneios separados, eu joguei outros, mas os principais nós vamos jogar juntas. Se eu não quiser o melhor para a minha parceira, eu também não vou conseguir.

VINICIUS RODRIGUES FONT

29 anos (04/11/1984)
Local de Nascimento: Rio de Janeiro/RJ
Residência: Rio de Janeiro/RJ
Destro

Quando começou a jogar beach tennis? Como veio esse interesse?

Passei a vida inteira jogando tênis no clube do lado de casa. As quadras eram praticamente o meu quintal. Então sempre estava brincando, e depois comecei a levar mais a sério. Joguei torneios federados, mas não obtive resultados expressivos. Cheguei a entrar numa faculdade fora do Brasil, só que voltei antes de me formar. E em 2008, encontrei um antigo treinador meu, o Hugo Prazeres [com quem trabalha hoje no beach tennis], e ele dizia para mim: “Vini, você sabe sacar e volear. Está chegando um esporte novo chamado beach tennis. Tente lá que acho que você vai se dar bem!” Um dia estavam montando uma rede na Barra, então fui de penetra e encontro de cara a Joana. E acabei trabalhando como “quebra-galho”. Quando os professores que trabalhavam com ela faltavam, eu os substituía. A partir daquele momento percebi que levava jeito para jogar, recebi o convite dela e nunca mais parei.

Hoje, no Brasil, os atletas precisam fazer atividades “extras” para poderem se manter no esporte? Na Itália acontece o mesmo?

Se parar de dar aula de beach tennis e depender apenas de patrocínio, não vou poder viajar para Nova Iguaçu [risos]. Mal sobra para pagar as contas. Então, é necessário, sim, trabalhar com aulas ou em outra área que consiga uma renda para me sustentar. Na Itália, todos eles dão aula também. Mas como há mais gente jogando, eles têm muitos alunos, mais de 400 e em vários locais. No inverno, eles têm aquelas “bolhas”, aquelas quadras cobertas e conseguem dar aulas para muita gente.

Você está entre os primeiros lugares do ranking ITF. No topo, seus grandes rivais são os italianos. Como diferencia a rotina do brasileiro em relação ao italiano no esporte?

O italiano vem praticando o beach tennis há bastante tempo. Fui à Itália no ano passado para treinar, e lá vi uma foto do [Matteo] Marighella, do [Alex] Mingozzi e do [Marco] Garavini, alguns dos tops, jogando beach tennis com 8, 9 anos de idade. Eles estão no esporte há muito mais tempo. A nossa rotina é muito diferente já que nosso país tem dimensões continentais, então a galera fica muito longe, espalhada. O Marcus [Vinicius Ferreira] e o Thales [Santos] moram em Santos, então fica muito complicado treinarmos juntos. A gente acaba se encontrando mesmo nos torneios. Outra coisa é que os italianos sempre se acostumam a treinar em alto nível. Geralmente no treino, é raríssimo não termos quatro jogadores top 15, top 20 em quadra. Eles conseguem manter um nível e volume altíssimos, e é o que falta por aqui. Quando vou jogar contra eles, geralmente perco o primeiro set. Demoro para pegar o ritmo de bola, a velocidade é muito diferente. Hoje estou treinando por mais horas, porque se eles treinam três horas por dia, tenho que treinar quatro ou mais para tentar superá-los. Eles levam muita vantagem, por isso tenho que evoluir técnica e fisicamente para chegar perto do nível deles.

Há muita rivalidade fora de quadra com os italianos ou isso fica reservado apenas para as areias? Como é a relação de vocês?

Acho que isso é o principal ponto do beach tennis. É a parte mais bonita do esporte, a amizade que desenvolvemos. Rivalidade sempre existe, mas há um respeito. No ambiente extra-quadra, somos amigos, conversamos sobre beach tennis ou qualquer outra coisa, porém, dentro da quadra, quero matá-los e eles querem me matar.

Tecnicamente, quais são as principais diferenças entre os estilos brasileiro e italiano?

Sou um jogador mais agressivo, arrisco mais, vou mais para as bolas. Já os italianos, com uma exceção ou outra, lhe fazem jogar mais. Todos esses brasileiros que vieram do tênis tornam o esporte mais plástico, nas técnicas de saque, voleio etc. E a maioria dos italianos que jogam atualmente beach tennis não vieram do tênis ou tinham uma base muito fraca. Atuam muito bem, mas o jogo não é tão plástico, a técnica não é tão limpa quanto à dos brasileiros.

Estamos falando muito de Brasil e Itália, mas quais são os outros países que podem romper essa hegemonia no topo do ranking?

Depois da Itália, sempre vi a França como uma grande força. Mas hoje a Rússia está vindo muito forte com muitos jogadores. Houve um jogo em que enfrentei uma russa, match point contra e ela foi para o saque. Quando a gente pensa que ela vai tremer, ela sai meio metro do chão, enfia a mão na bola e faz um ace na linha. Ela acabou perdendo o jogo, mas não teve medo de arriscar e foi para a bola com a mentalidade de vencer. Então é uma característica que faz muito bem principalmente ao beach tennis feminino, o fato de as meninas atacarem e não ficarem muito passivas, como a Joana, a Samantha, a Flávia Muniz. É muito complicado devolver os saques dos russos. Na hora que você vê, tem que reagir diante de um saque de 140 km/h a oito metros de distância. Não é fácil jogar contra eles, você não pega o ritmo, porque o jogo é definido basicamente no saque.

“Além de ser muito divertido, o beach tennis é um esporte muito democrático e todo mundo pode jogar e aprender”

Você acredita que os beach tenistas que já jogaram tênis levam vantagem sobre os outros que não tiveram uma base tão sólida no tênis?

É claro que o jogador adquire uma característica do outro esporte que já jogou. No tênis, você leva uma vantagem técnica nos golpes. Do vôlei, o [Luca] Carli, por exemplo, tem uma noção excepcional de posicionamento para receber o saque, consegue chegar na bola e está sempre muito bem posicionado para defender o ataque. Quem jogou frescobol, tem uma facilidade absurda para se defender, com uma velocidade de reação muito grande.

O que você ainda precisa evoluir?

Sou um jogador agressivo com um bom saque, mas preciso melhorar mais a minha devolução. Sou destro e fui acostumado a jogar no lado esquerdo da dupla para ficar com o forehand no meio. Agora estou jogando com um parceiro que atua na esquerda e estou tendo que me adaptar a jogar do lado direito. Está legal, estou me divertindo, mas tenho um pouco de dificuldade ainda em me adaptar rápido a essa mudança.

Obviamente, agora o mundo olha para o beach tennis brasileiro de outra maneira. Como você vê que essa realidade pode fazer com que o esporte cresça no país?

É muito importante a divulgação do esporte para o público. Além de ser muito divertido, o beach tennis é um esporte muito democrático e todo mundo pode jogar e aprender. Através da divulgação, a gente está construindo nosso espaço, e o nosso foco de trabalho deve ser as crianças. Porque quando as crianças começarem a se interessar e jogar beach tennis, acredito que não há como segurar o esporte.

Beach Tennis beach tennis entrevista Joana Amorim Cortez dos Santos Samantha Barijan de Vasconcellos Vinicius Rodrigues Font

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