Suíço não conseguiu lidar bem com a pressão após excelente resultado em Melbourne e acumulou derrotas precoces em Indian Wells, Miami, Roma e Roland Garros
Da redação em 19 de Junho de 2014 às 09:32
Londres (Reino Unido) - Quando Stan Wawrinka conquistou surpreendentemente o Aberto da Austrália, em janeiro, todos já esperavam uma grande reviravolta no circuito masculino. No entanto, o desempenho do suíço, hoje ainda número 3 do ranking ATP, deixou a desejar nos torneios posteriores, incluindo uma derrota precoce na estreia de Roland Garros, há algumas semanas.
Tirando o ótimo desempenho no Masters 1000 de Monte Carlo, em abril, quando ficou com o caneco no saibro monegasco, Wawrinka não foi muito longe em eventos de mesmo calibre, como os Masters de Indian Wells, Miami e Roma. Em entrevista ao diário britânico The Independent, Stan admitiu que não soube lidar com a pressão após o troféu em Melbourne.
"Eu pensava: 'está tudo bem se eu perder. Acabei de ganhar um Grand Slam. Isso não me afeta". Estava um pouco perdido depois de vencer um Grand Slam. Você fica como: 'Então, qual é o próximo objetivo? O que você quer agora? Até onde você quer ir? Não é um problema se você perde'. Do jeito que estava jogando, do jeito que estava lutando, não era bom o suficiente. E eu sabia disso", revelou o suíço de 29 anos.
O único resultado positivo depois do Australian Open - exatamente o título em Monte Carlo - foi lembrado por Stan na entrevista, em que ele lembrou da vitória sobre o conterrâneo e ídolo Roger Federer na grande decisão. "Monte Carlo foi um ponto alto, porque foi o meu primeiro título de Masters 1000, era o meu primeiro torneio no saibro do ano e eu bati Roger [Federer] na final. Isso é sempre algo especial. É sempre difícil jogar contra ele. Enfrentá-lo na final do meu primeiro Masters 1000 foi algo incrível para mim", enfatizou Wawrinka.
Vale lembrar que além dos troféus em Melbourne e Monte Carlo, o suíço também tinha conquistado o ATP de Chennai, em janeiro, esse último da série 250. Na próxima semana, Wawrinka mais uma vez colocará seu favoritismo à prova no torneio de Wimbledon, onde será cabeça de chave número 5.