Canadense volta a ir bem em um Grand Slam e, assim como aconteceu no Aberto da Austrália, tentará avançar à primeira decisão deste nível na carreira
Da redação em 3 de Junho de 2014 às 15:55
Paris (França) - Após surpreender e alcançar as semifinais do Australian Open em janeiro, a jovem canadense Eugenie Bouchard provou seu valor mais uma vez e repetiu a dose em Roland Garros. A bela loira de 20 anos passou pela espanhola Carla Suarez Navarro por 2 sets a 1, com parciais de 7/6(4), 2/6 e 7/5 e soma seu décimo triunfo consecutivo no saibro, se lembrarmos da campanha em Nuremberg há duas semanas quando obteve seu primeiro título WTA.
Em Paris, Bouchard repete desempenho na Austrália e volta a jogar uma semifinal de Grand Slam
"Para mim, foi uma batalha tão emocional e física. Estava atrás, mas sempre tentando voltar, não parei de lutar e esse é o verdadeiro espírito dos jogos disputados no saibro", disse Bouchard em entrevista pós-jogo, lembrando que perdia o terceiro set com uma quebra atrás para Suarez Navarro. "Estou orgulhosa pelo que consegui fazer. Mas vou continuar focada, quero ir melhor do que fui na Austrália", completou a canadense, que perdeu para a campeã Na Li há cinco meses em Melbourne.
Em busca da inédita final em Paris - e, consequentemente, da primeira decisão de um torneio Grand Slam -, Bouchard vai encarar a russa Maria Sharapova, uma das tenistas em que a canadense se inspirou quando era juvenil. As duas se enfrentaram pela última vez na segunda rodada exatamente de Roland Garros do ano passado, com vitória fácil de Sharapova.
Mas Bouchard deixa bem claro que não se sente pressionada, tampouco intimidada pela adversária, e enfatiza que a admiração por Sharapova acabará no momento em que pisar na quadra.
"Em primeiro lugar, não somos amigas. Com certeza, eu a respeito. Mas agora estamos numa semifinal de Grand Slam, então vou respeitá-la, porém sem colocá-la no alto do pedestal. Eu apenas quero a enfrentar numa batalha dentro de quadra", encerrou a canadense, atual número 16 do ranking WTA. Sua campanha até aqui na França deverá ser o suficiente para que a canadense entre pela primeira vez no top 10.