O revés não é o melhor golpe de Nadal, mas também não o deixa na mão
Arnaldo Grizzo em 25 de Fevereiro de 2013 às 12:36
ASSIM COMO RAFAEL NADAL NÃO cansa de atacar o backhand de seus oponentes, a recíproca também é verdadeira. Todo mundo sabe que um de seus pontos fracos é o backhand e, se for para trocar bola, vão buscar esse lado “vulnerável” do espanhol.
No entanto, Nadal tem um trunfo nesse golpe. Poucos se lembram, mas o “canhoto” na verdade é ambidestro e escreve com a direita, por exemplo. Ou seja, com a ajuda da mão direita, ele ganha mais potência e precisão, consertando e recuperando bolas que poucos conseguiriam fazer.
Dentro das “limitações” do golpe, Rafa é capaz de conseguir cruzadinhas com ângulos inimagináveis e, além disso, é capaz de retornar bolas longe do corpo usando a mão direita como alavanca para “caçar” e direcionar a bola. É o seu golpe mais “clássico”.
1. O golpe está pré-armado, com a raquete já atrás do corpo enquanto Rafa segue seu caminho até o melhor posicionamento para a bati da. A perna direita está firme no apoio, com os joelhos dobrados. Assim como no forehand, a cabeça da raquete vai rapidamente de baixo para cima, o que gera o spin. Porém, diferentemente do golpe de direita, a terminação é muito mais convencional, atrás do ombro oposto. Um clássico backhand de duas mãos. |