Entidade tenta evitar a manipulação de apostas há pelo menos seis anos
Luiz Pires em 10 de Agosto de 2007 às 14:56
A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), organismo que comanda os destinos do circuito profissional ainda não emitiu um veredito sobre o caso das apostas envolvendo o russo Nikolay Davydenko, mas tem adotado medidas para evitar corrupção.
A entidade já previa ter problemas com apostadores, tanto que, há poucos meses, proibiu a entrada de computadores portáteis e notebooks na platéia dos jogos, através dos quais os apostadores poderiam conectar-se a casas de aposta via internet e aproveitar-se de informações privilegiadas do desempenho dos tenistas.
Davydenko terá que provar sua inocência |
Em 2003, a ATP e a casa de apostas Betfair firmaram um acordo para que as identidades dos apostadores e a quantidade de dinheiro envolvida nas apostas pudessem ser divulgadas para evitar atos corruptos.
Foi a própria Betfair que anulou as apostas da partida entre Davydenko e o espanhol Vassallo Argüello no ATP de Sopot, depois de detectar que a quantia envolvida (US$ 7 milhões) era dez vezes superior a de uma partida normal.
Uma regra criada pela entidade em 2001 aponta sanções severas aos tenistas que se envolverem em escândalos de apostas, que vão desde um suspensão de três anos até o afastamento definitivo do circuito profissional.