A bola é sua

Críticas, sugestões, opiniões

Da redação em 18 de Novembro de 2010 às 09:44

A BOLA É SUA. Críticas, sugestões, dúvidas. Mande para cá que a gente resolve. Fale direto com o nosso editor pelo e-mail: a.grizzo@revistatenis.com.br

TENNIS 10'S
Olá Suzana. Li seu artigo sobre o Tennis 10's na última Revista TÊNIS, bastante esclarecedor e estimulante para pais e professores. Como você sugere, estou lhe enviando minha experiência com o Tennis 10's. É importante que saiba, antes de qualquer coisa, que sou engenheiro, tenho 38 anos e jogo tênis por diversão. Vamos lá, tenho um filho chamado Vinicius Nogueira, nascido em janeiro de 2000, e, como qualquer primogênito, anda grudado comigo desde o dia que nasceu. Enfim, sempre fizemos tudo junto. Sempre nos finais de semana eu jogava minha peladinha com os amigos no clube e ele ia junto e ficava na piscina para bebês com a minha mulher. Com os primeiros passinhos já alcançados, começava a arrastar minha raquete em casa como se ela fosse um carrinho, era muito engraçado... Em 2004, fiz uma viagem a Inglaterra e vi numa loja de esportes várias criancinhas brincando com uma redinha, mini raquetes e umas bolinhas soft. Daí tive a ideia de trazer um daqueles kits para casa para brincar com o Vinicius. Ele adorou o presente e, nos finais de semana, eu passei a não ir mais ao clube e ficava na garagem de casa brincando de mini tênis com ele. Era muito legal... Nessa época, nunca havia visto nada daquele material no Brasil e sempre pensava que aquilo era o material certo para iniciar as crianças, porque era muito divertido e dava até para fazer uns ralis com ele. Bom, o tempo passou e aquelas brincadeiras foram ficando meio sem graça, pois era apenas ele e eu. Mas, sempre que batia aquela vontade, ou quando assistíamos jogos na tevê, montávamos nossa "quadrinha" e brincávamos horas a fio. Quando ele fez sete anos, comprei pela internet as bolinhas laranjas e nosso joguinho passou a ser nas quadras da academia, sempre no quadradinho. Passou um ano e ele me pediu para treinar com uns garotos mais velhos, numa turminha de garotos de 10, 11 anos. Conversei com o professor e ele permitiu, disse que tomaria cuidado com ele e me pediu para fazer um teste. Foi aí que percebi que aquela brincadeirinha de anos a fio, sem compromisso, teve sua importância revelada: o Vinicius surpreendia a todos na turminha, tinha uma direitinha linda... Penso que, como os outros meninos não tiveram a iniciação com o material adequado, sofriam de falta de técnica como empunhadura, posicionamento correto, equilíbrio etc... Daí, o próprio professor viu a necessidade de trazer a bolinha, agora verde, para fazer parte do treinamento de todos. Foi assim dos oito aos 10 anos de idade do Vinicius. Ele fez 10 no início desse ano, não está mais gostando da bolinha verde, já joga com a bola normal e, segundo seu técnico, tem golpes limpos graças a uma iniciação bem feita. Fomos a torneios com a equipe de competição da Federação durante este ano e ele fez bonito, foi campeão do Bananinha Bowl, da Copinha Gerdau, foi vice da Copinha Guga Kuerten e ainda levou os títulos das etapas de Recife e Salvador da Rota do Sol. Se você perguntar para ele qual é o sonho dele, hoje ele vai lhe dizer na lata: "Competir na 12 anos e marcar pontinhos no ranking da CBT". Se você perguntar qual o meu sonho, digo: "Que ele não cresça e volte a bater comigo na garagem de casa como grandes parceiros". Antes de lhe escrever perguntei a ele qual tinha sido o título mais legal do ano, daí ele pediu para dizer que nem lembrava, mas o que mais tinha gostado era do abraço do Guga na final da copinha, daí o Guga disse: "Calma, teu coração tá disparado..." Bom, essa foi nossa história, espero que tenha gostado.

Romildo Nogueira - Teresina (PI)

A MELHOR DE TODAS
Escrevo para parabenizar pela revista deste mês (edição 85). Na minha opinião, foi a melhor de todos os tempos. Artigos interessantes e relevantes para todos os envolvidos no tênis, tenistas, pais, patrocinadores, CBT, promotores etc. Tudo respaldado com números mostrando a relevância do trabalho.

Roberto Burigo


#Q#


DOIS TOQUES

Tenho 17 anos e estava vendo o jogo do Federer, quando o comentarista falou sobre a bola dar "dois toques na raquete" e disse que o ponto era validado, pois era somente um "stroke", ou seja, um movimento só, que não poderia ser, caso o jogador carregasse a bola. Gostaria de saber mais sobre isso, pois é algo muito importante dentro do jogo. A revista número 84 está ótima, ainda mais com esse novo estilo que deram a ela. A matéria "TÊNIS PORCENTAGEM, PARE DE ERRAR E VENÇA" está muito boa.

Bruno Barros


Quem responde é ninguém menos que Carlos Bernardes, um dos principais árbitros o mundo: É basicamente isso que foi dito. O jogador pode ter um golpe em que a bola toca na raquete mais de uma vez, mas, se for considerado apenas um movimento, não é considerado um "faul shot". Isso acontece muito em duplas. Para ser simples: se ele faz apenas um movimento não é considerado um golpe fora das regras.

Notícias

Mais Notícias