A Bola é sua

Críticas, sugestões, dúvidas.

Da redação em 10 de Novembro de 2009 às 13:31

Trocando de raquete

Sou assinante da revista e gostaria de informações sobre compra de uma raquete para jogar. Sou um jogador intermediário, jogo tênis há cinco anos, tenho 1,82 m. Hoje tenho uma raquete Wilson Six One, cabeça 95, peso 350 gramas, e uso tensão de 58 libras nas cordas. Minha batida é mais chapada, com pouco topspin, e tenho o swing longo. Estou interessado em adquirir outra raquete e me indicaram a Babolat Pure Drive Roddick GT e a Head do Djokovic. Com essas informações haveria possibilidade de vocês me ajudarem na escolha da raquete. Estou gostando muito da revista, nota 1000. Parabéns.
William Ulhoa


William, primeiramente obrigado por nos acompanhar e pelo elogio. Sobre a troca de raquete, há fatores para se levar em consideração na hora de escolher uma nova - já pensando que, se você está atrás de algo novo, provavelmente é porque quer melhorar. Você deve se perguntar: "Eu não gosto do estilo da minha raquete? Ou ela está me atrapalhando? Ou eu não estou tirando o melhor do meu jogo com ela?" Se não gosta, por quê? Se ela lhe atrapalha, por quê? É muito pesada? Está doendo o braço? Ela não faz seu jogo render como deveria, por quê? Ela não gera a potência que você precisa? Ela não gera spin? Etc. Primeiro é preciso entender a sua raquete em relação ao seu jogo antes de buscar algo novo. Outra coisa é entender o seu estilo de jogo para que ele se adapte à raquete nova e saber que cada mudança de raquete geralmente acarreta um pequeno (ou grande, dependendo da mudança) ajuste de batidas. Se você tem swing longo, não é muito interessante, por exemplo, comprar raquetes muito leves. A potência que você gera no braço fará com que sua bola voe longe, especialmente se for sem spin, como você diz que joga (chapado). Ao que parece você está buscando raquetes um pouco mais leves. A Babolat do Roddick e a Head do Djokovic podem ser boas opções. Elas possuem características bastante interessantes. Pense que raquetes de aro mais grosso e cabeça maior normalmente geram mais potência. Aro fino e cabeça pequena geram controle. Você busca mais potência ou mais controle? Um número maior de cordas (horizontais e verticais) também costuma gerar mais controle (menos spin). Enfim, esperamos ter lhe ajudado. Não tenha medo de adquirir uma raquete nova. Ela geralmente lhe trará coisas boas
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Ajuda

Tenho um filho que joga, pelo menos tenta jogar, no circuito juvenil (José Victor Iamauti, 12A), só que para organizarmos um calendário para ele para o ano que vem necessito de ajuda, pois esse ano conseguimos jogar apenas metade dos torneios programados, pois não tive ajuda de ninguém!!! E, sendo sincero, no ano que vem não vou poder mais bancar quase nada para ele, até mesmo o programa de treinamento. Um dos maiores problemas é que estamos muito longe de tudo (Petrolina/ PE ) e há um problema cultural também, já andei (e muito!) atrás de apoio, mas estou cansado de ouvir "não", todo mundo acha lindo ele ser o primeiro do estado, ser campeão de alguns torneios, mas na hora do apoio, pulam fora. Sei que vocês devem receber vários pedidos como esse, mas para vocês verem até que nível chegou minha necessidade, pois sei que, na qualidade de pai, sou suspeito para falar, porém tenho certeza que o garoto tem talento e, principalmente, força de vontade, pois alem de tudo é um excelente aluno na escola. Por esses motivos, tenho andado mais do que o normal atrás de possíveis apoios. Gostaria que, se possível, vocês tentassem qualquer tipo de apoio, porque para quem "tá passando fome, migalhas podem virar um banquete". Muito obrigado por ler meu desabafo e certo de sua compreensão, agradeço!
João Carlos Iamauti

João, o que podemos fazer para ajudar no momento é publicar o seu apelo e esperar que alguém se solidarize.

#Q#

Meninos eu vi

Mais uma vez parabéns por esta conceituada revista de tênis no Brasil. Sou leitor assíduo desde maio de 2003, que eu acho que foi o primeiro número. De lá pra cá, nunca perdi uma edição. Coleciono revistas de tênis desde dezembro de 1982, quando ainda morava em Campinas, onde tive acesso a esta apaixonante modalidade esportiva. Quase tudo que foi editado no Brasil de 1982 até hoje eu compro, assino, corro atrás. Continuem contando com nossa energia positiva para as coberturas de eventos, artigos de tênis, e saibam que é uma grande responsabilidade ser formadores de opinião nesse fantástico mundo do esporte.
Orlando Papa Júnior

Ainda Brasil Olímpico

Não poderia ter acontecido coisa melhor para o tênis brasileiro do que o anúncio de que as Olímpiadas de 2016 serão no Rio de Janeiro. Sempre vivemos de exemplos isolados, momentos de genialidade de alguns, casos esporádicos de pessoas que superam seus limites. Chegou o tempo de realmente fomentar este esporte que tem tanto para dar. Não só o tênis, é verdade, mas todos os outros que não recebem tanto incentivo quanto o nosso aclamado futebol. Sim, gosto de futebol, como todo brasileiro, mas não podemos depender só disso. Temos um gênio na natação que é o Cesar Cielo e tivemos outros antes dele, como Ricardo Prado, Gustavo Borges, Xuxa. Temos Maurren Maggi e Keila Costa, além de Jardel Gregório, no salto em distância. Esporte em que já tivemos o incrível João do Pulo. Temos times imbatíveis de vôlei masculino e feminino e já tivemos tantas outras boas equipes no passado. Temos jogadores na NBA que podem formar uma equipe fortíssima. Enfim, podemos ser bons em qualquer esporte. Basta incentivo. Basta ter apoio. De dentro dessa grande massa que é o Brasil certamente sairão novos campeões de todas as modalidades possíveis. Esse é o momento, essa é a hora. Espero que o governo federal, junto com as empresas privadas, invistam nos lugares certos, no esporte de base. Vamos tirar as crianças da rua, da criminalidade, da marginalidade. Vamos fazer com que elas pratiquem algum esporte e se tornem pessoas melhores, dando oportunidades que elas nunca teriam se não fosse pelo esporte. Sei que se investirmos no tênis, por exemplo, teremos um grande progresso. Depois de Maria Esther e Guga, não é possível que tenhamos lacunas tão grandes. Temos uma ótima geração surgindo, gente que viu Guga jogando e quis ser jogador de tênis. Meninos que sonharam em atuar nos maiores torneios do mundo. O que lhes falta é uma oportunidade de seguirem seus sonhos. Muitos têm deixado o tênis, uma pena, mas um pequeno apoio pode fazer com que voltem e voltem sonhando alto.
Carlos Rubens

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