A bola é sua

MEMORIAL BRASIL OPEN ???
Sou assinante da Revista TÊNIS por dois anos e gostaria de deixar aqui meus elogios com relação ao trabalho que vocês veem fazendo. Porém, venho aqui para deixar registrada minha indignação com relação ao Brasil e à Federação Brasileira de Tênis. Estive na Costa do Sauípe em abril e aproveitei a ocasião para visitar o complexo de tênis que lá existe e fiquei chocado com tamanha falta de consideração das instituições de tênis de nosso País. Ali não há uma sala sequer que relate as conquistas que lá ocorreram, não existe uma única foto de algum tenista que por ali esteve durante todos esses anos de eventos. Se bem me lembro, por aquelas quadras que andei (sem qualquer supervisão), estiveram os maiores tenistas da atualidade: Tommy Robredo (ex-top 10), Carlos Moyá (ex-número um), Nicolas Almagro, Rafael Nadal ( atual número um), sem dizer os nossos heróis: Flavio Saretta, Thomas Belluccii e, claro, a estrela maior: Gustavo Kuerten, que duelou com tenistas de altíssimo nível. Não há sala ou memorial algum que tenha fotos dos tenistas consagradas que lá pisaram, os nomes dos campeões desse torneio. Entendo que apesar de ser um ATP , não é um ATP de peso, porém grandes tenistas começaram suas jornadas aqui no Brasil e em torneios como este. O Brasil, mais uma vez, se mostrou um país sem memória, que não se preocupa com sua história ou com a história de seus heróis. Como um país que almeja a grandeza pode tratar seu passado com tanto desprezo? Fica aqui minha decepção e meu apelo para que as autoridades competentes possam se virar um pouco mais para nossa história. Um grande abraço.
Rodrigo Dias Berna

INSTRUÇÕES
Sou um assíduo leitor de revistas e artigos que abordam o tênis. Meu principal foco são os artigos técnicos ou dicas para os tenistas amadores. A Revista TÊNIS tem apresentado uma boa qualidade, mas está última edição (número 68) está espetacular. Principalmente pela quantidade e, especialmente, a qualidade dos artigos apresentados. O meu agradecimento e respeito pelo trabalho desenvolvido. Obrigado. PS : Existe algum vídeo (ou vídeos) das conquistas do Guga?
Mauro Marin

Mauro, obrigado pelos elogios. Que se tem notícia, não há qualquer vídeo comercializado com as conquistas de Gustavo Kuerten. Realmente, é uma lacuna no mercado.

FEDERER EM ROLAND GARROS
Foi emocionante a merecida vitória de Roger Federer em Paris. Muitos diziam que o triunfo do suíço sobre Rafael Nadal no Masters 1000 de Madri foi mera casualidade, fruto do desgastante duelo do espanhol contra Novak Djokovic na semifinal, outros chegaram ao absurdo de dizer que o “saibrista invencível” entregou a final. A verdade é que Federer aproveitou suas chances e ganhou na casa de Nadal. Confesso que chorei junto com Roger no momento do hino na França. Roland Garros 2009 provou os ditados que dizem:”o mundo dá voltas” e “o choro de hoje será a alegria de amanhã”; se, na Austrália, Federer chorou de tristeza e decepção, na França o choro foi de alegria, de dever cumprido. São muitos os adjetivos que podemos usar para a campanha magnífica no saibro parisiense, saibro esse que também recebeu lágrimas, não de Federer, mas, sim, da fraca chuva após o fim do jogo, deixando o clima ainda mais introspectivo. The Best. The King. Ladies and Gentleman... Roger Federer! Na minha humilde opinião, o gênio passou definitivamente para o topo da história do tênis. Roger é o melhor de todos os tempos! Roger Federer é o “cara”! A persistência do suíço em vencer Roland Garros tem tudo a ver com a música “Mais Uma Vez” de autoria de outro gênio, este da música, Renato Russo, eis alguns trechos:

“...Tem gente que está
Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá...
...Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo...
....Quem acredita
Sempre alcança..
...Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo...”
Abraços a toda a equipe e aos leitores da
Revista TÊNIS !
Willian Araujo dos Santos

SAFINA AINDA NÃO
O que acontece com a Safina? Ela tem tudo para provar que também é uma campeã, assim como o irmão maluco (que desperdiçou seu talento com bebida e mulheres, segundo as más línguas). Ela alcançou a final de Roland Garros de novo. E, de novo, tremeu. Jogou muito em todas as partidas anteriores. Destruiu as adversárias, fez tudo certinho, na hora H, tremeu. Lamentável. Depois não querem que a Serena se autoproclame número um mesmo não sendo.
Roberta Fernandes

SHARAPOVA DE VOLTA
Foi tão bom a ver a Sharapova voltar a jogar e voltar bem. Estava com medo de que a lesão pudesse acabar com a carreira dela. Mas, em Roland Garros ela provou que, ao que parece, está tudo bem. Só falta reencontrar o ritmo de jogo e a confiança nos golpes. Creio que, no fim do ano, ela já estará de volta entre as top e, provavelmente, brigando pelo número um do ranking, que ela merece.
Camila Pereira