Foco
Número 1 do Brasil está muito próxima de entrar no top 100 e, pensando grande, arrisca-se em torneios nos EUA e na Europa até o mês de maio
Após as semifinais do WTA de Bogotá há duas semanas e que a deixou próxima do seu principal objetivo no ano, o tão sonhado top 100 da WTA, a nordestina Teliana Pereira retomou os treinos em Curitiba/PR, onde reside atualmente. A 118ª colocada do ranking tirou alguns dias de folga depois de um mês exaustivo de torneios, incluindo a Fed Cup em Medellín, o WTA 125 de Cali, Bogotá e o Brasil Tennis Cup, em Florianópolis.
Teliana Pereira segue para os EUA em busca de entrar no top 100 da WTA |
Depois de Miami, Teliana permanece nos EUA, onde disputa dois torneios no saibro verde, o "har tru" - o Challenger de Osprey, com premiação de US$50 mil e o Premier de Charleston (premiação de US$795 mil), onde terá que jogar a chave qualificatória.
Os EUA eram um destino definido pela própria Teliana assim que foi eliminada na estreia do WTA de Floripa diante da alemã Tatjana Malek. No entanto, ela afirmou que os torneios seriam escolhidos por sua equipe nos dias posteriores. O foco é uma sequência nas maiores competições do circuito, em que poderá conviver e jogar mais com as melhores do planeta.
"Vou jogar agora três torneios nos EUA, estão fortes, mas eu quero atuar de forma tranquila sem me preocupar com ranking, fazer meu melhor dentro de quadra para conseguir bons resultados. Hoje, o principal objetivo é me firmar no top 100, vamos passo a passo, procurando cada vez crescer mais", destacou a jogadora, que, com o resultado na Colômbia, tornou-se a primeira mulher do País a chegar a uma semifinal de WTA em 23 anos.
Depois da série na América do Norte, Teliana já também estipulou quais serão os próximos pontos que pretende visitar antes de Roland Garros (final de maio). Ela joga os WTAs de Fes (Marrocos) e Estoril (Portugal), ambos com premiação de US$ 235 mil. Para fechar, a nossa número 1 joga os Challengers na de Cagnes Sur Mer (US$ 100 mil) e Saint Gaudens (US$ 50 mil), ambos na França.
Até o momento, Teliana já está garantida no qualifying de Roland Garros, porém boas campanhas nesses primeiros eventos podem deixa-la mais perto da chave principal, o que seria novo recorde para o Brasil - não jogamos uma chave principal de um Grand Slam desde Andrea "Dadá" Vieira no US Open de 1993.
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Publicado em 5 de Março de 2013 às 11:38