Opinião

Djokovic minimiza fúria de Baghdatis e "defende" quebra de raquetes no tênis: 'É normal'

Sérvio entendeu frustração de cipriota, que quebrou 4 raquetes seguidas; nesta quinta, Nole confirmou favoritismo com nova vitória em sets diretos


© Ben Solomon/Tennis Australia
Djokovic teve problemas no início do jogo, mas passou à terceira fase do Aberto da Austrália
Um fato curioso que vem acontecendo ao longo dos jogos de Novak Djokovic no Aberto da Austrália é o seu poder de recuperação simultâneo após sofrer quebra precoce na partida. Na 1ª rodada contra o italiano Paolo Lorenzi, o sérvio teve o saque derrubado logo no início.

Nesta quinta-feira, a escrita foi repetida com o colombiano Santiago Giraldo liderando por 3/2 no primeiro set. Porém, isso só serviu para motivar Nole, que, assim como na estreia, mostrou um ritmo impressionante e saiu de quadra com triunfo tranquilo por 6/3, 6/2 e 6/1.

Para ser honesto, eu tive várias situações em que estive uma quebra abaixo na minha carreira, então acho que isso não me afeta, especialmente no começo do primeiro set", disse Djokovic sobre sua compostura. "Eu sabia que começaria a acertar as bolas melhor", acrescentou.

Ron C Angle (TPL)
Baghdatis perdeu a calma no jogo de ontem e quebrou 4 raquetes contra Wawrinka
"Uma vitória é sempre uma vitória. Eu tento não subestimar meus adversários nas rodadas iniciais. Estamos em um Grand Slam, um dos torneios mais prestigiados do mundo, e onde todos têm motivação para tentar fazer o seu melhor, ainda mais jogando na quadra central. Giraldo começou muito bem, batendo firme na bola, mas eu sabia que uma hora diminuiria o ritmo e nessa hora eu tinha que estar atento. No final, fiz um bom trabalho", analisou o atual número 1 do mundo. 

O atleta, campeão na Austrália em duas oportunidades, buscará sua 10ª vitória consecutiva diante do francês Nicolas Mahut. Qustionado a respeito do ataque de fúria do cipriota Marcos Baghdatis no jogo de ontem contra o suíço Stanislas Wawrinka, quebrando quatro raquetes na sequência (o que lhe rendeu uma multa de US$800), Nole defendeu o colega.


""Nós, tenistas, dependemos só de nós mesmos dentro de quadra, e reações como essa são normais. Eu já parei de fazer isso há algum tempo, o que é ótimo para o meu treinador. Mas quando eu quebrava uma raquete, me sentia aliviado. E um pouco constrangido também. Eu adorava ver o (Goran) Ivanisevic e (Marat) Safin fazerem isso. A pressão está lá fora, mas eu tento manter minha compostura", concluiu.

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Da redação

Publicado em 19 de Janeiro de 2012 às 07:08


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