Ídolo
Catarinense revelou que torneio o ajudou a impulsionar sua carreira, principalmente após vitória contra a Espanha, fora de casa, em 1999
Guga jogou pelo Brasil na Davis por mais de 10 anos e ajudou time a chegar às semifinais em 2000 |
A presença fundamental do catarinense para o seu país foi motivo para que o website da Copa Davis fizesse uma homenagem a Guga nessa sexta-feira. Na série "Davis Cup Idols", produzida pela ITF, o manezinho da ilha relembrou grandes momentos no evento, tanto positivos quanto negativos.
"A Copa Davis teve sempre um grande significado para mim", disse Guga. "Estar lá e representar meu país era uma grande sensação e tive muita sorte de ter a oportunidade de jogar essa competição", acrescentou o ex-tenista, que disputou seu primeiro confronto em 1996.
Para Guga, Davis ajudou-o a melhorar seu nível na carreira |
"Foi a única vez em que perdemos em Florianópolis, depois de tanto sucesso nos duelos anteriores. A Austrália tem uma grande história na Copa Davis, a experiência deles neste tipo de torneio fez toda a diferença", analisou Guga. Em Santa Catarina, o Brasil perdeu para Lleyton Hewitt e Patrick Rafter pelo placar de 3 a 1 na fase de quartas de final do Grupo Mundial.
Catarinense jogou pela última vez na Davis em 2007 |
"[Jogo contra Grosjean] Mesmo sabendo que não foi minha melhor performance, a maneira que vivi a experiência, jogar mais de cinco horas, voltar de uma partida em que poderia perder, sentindo cãibras por todo o corpo, principalmente pelas sensações que sentia dentro da quadra, porque Copa Davis é sentimento puro", opinou o brasileiro.
E é claro o torneio entre nações pode, em muitas vezes, impulsionar a careira de um jogador no circuito. Foi o que explicou Guga em relação à vitória brasileira contra a Espanha, em 1999, jogando em território europeu e contra Carlos Moyá, número 1 do mundo na época, e Alex Corretja.
"Acho que foi o confronto onde joguei meu melhor nível. Acredito que foi a última derrota da Espanha em casa e, na época, ganhei os dois jogos de simples e a dupla também. Então, foi um grande passo para a minha carreira, a Davis sempre me ajudou a apresentar um tênis de melhor nível", concluiu Kuerten, que jogou pela última vez no torneio em 2007, quando fez parceria com André Sá no confronto diante da Áustria pelos Playoffs.
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ESPECIAL: O protagonista narra sua história - Em comemoração aos 10 anos do tricampeonato de Gustavo Kuerten em Roland Garros, a Revista TÊNIS preparou um especial com relatos da conquista e depoimentos exclusivos do tenista que mudou a maneira de se jogar no saibro (Confira!)
Publicado em 21 de Outubro de 2011 às 12:36