Desacostumada!
Número 1 do País se diz impressionada com estrutura em Floripa e apóia que autoridades façam mais eventos para atrair as atletas nacionais
Assim que foi eliminada na primeira rodada do WTA de Florianópolis, a brasileira Teliana Pereira mostrou a frustração diante da única oportunidade de jogar um torneio de nível alto do circuito em casa. A capital catarinense recebe o primeiro evento grande da entidade no Brasil desde 2002 e foi algo que a 116ª do ranking citou, na coletiva pós-jogo, como importante para as jogadoras nacionais terem em mente.
Teliana apoia mais torneios de alto nível no Brasil ao longo do calendário |
"O fato de não termos muitos torneios no Brasil faz a gente ficar mais acostumada a jogar fora do Brasil. Fiquei muito feliz com o torneio, eu não imaginava que conseguiriam montar uma estrutura tão bonita. Mas como venho falando, eles têm que fazer mais torneios, porque nós vamos nos acostumar mais a jogar no Brasil. Hoje, jogar no Brasil é novo", confessou a número 1 do País.
Para 2014, o Brasil já tem garantida, pelo menos, uma evolução na quantidade de torneios grandes no calendário da WTA. O Rio de Janeiro abrigará um torneio da série International (assim como em Florianópolis) a partir do dia 17 de fevereiro, ainda sem local definido, uma semana antes da disputa em Santa Catarina.
"Acho que o mais importante é dar uma continuidade, não só fazer um WTA, mas fazer torneios ITF 50.000 ao longo do ano, porque as meninas vêm jogar. Você vê que o nível aqui está bom. Então, se você faz um ITF 25.000 apenas, as meninas não vão vir da Europa para jogar um torneio. Então, com esse WTA, isso acaba atraindo mais as meninas a jogarem aqui, os patrocinadores, espero que eles consigam fazer uma sequência. E isso faz com que mais meninas apareçam para jogar e que apareçam pessoas que invistam para fazer, coisa que o masculino que já tem", emendou a tenista natural de Santana do Ipanema.VEJA MAIS!Frustrada, Teliana Pereira lamenta falta de energia e poder de decisão na estreia em Floripa
Além de Teliana, o Brasil também viu, em Floripa, outras representantes na chave principal como a local Maria Fernanda Alves e a paulista Paula Gonçalves, ambas eliminadas também na primeira rodada. Agora, o País guarda suas esperanças para Beatriz Haddad Maia, comandada por Larri Passos. Ela joga a terceira partida da arena principal contra a americana Chieh-Yu Hsu nessa terça-feira, tentando vaga nas oitavas de final.
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ESPECIAL:Quem jogará o WTA brasileiro?- A Revista TÊNIS fez um levantamento do número de torneios e de jogadores (homens e mulheres) no ranking desde 2000 para entender como o torneio WTA - que ocorrerá em 2013 - pode ajudar a mudar a perspectiva do tênis feminino brasileiro (Confira!)
Publicado em 26 de Fevereiro de 2013 às 11:25