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Serena admite ser "perseguida" por testes, mas concorda com rigidez no controle antidoping

Número 1 do mundo afirma que passa por procedimento em quase todos os torneios, porém tem a mesma opinião de Federer, Murray e Nadal


O espanhol Rafael Nadal esteve em São Paulo na semana passada e defendeu que os exames antidopings sejam públicos para que novas irregularidades não voltem a acontecer, em alusão ao ex-ciclista norte-americano Lance Armstrong, que confessou ter se dopado durante a maioria de suas conquistas na tradicional Volta da França.

Ron C Angle (TPL)
Serena afirmou que foi procurada até em Maurício para fazer exames
Roger Federer e Andy Murray também se pronunciaram sobre o tema e apoiam mais exames de sangue no circuito. O suíço utilizou o exemplo exatamente do ciclismo que, desde 2008, adota o "passaporte biológico", como maneira de se identificar um perfil hematológico e acompanhar qualquer alteração no organismo.

Nova número 1 do ranking da WTA, Serena Williams concorda com a afirmação de que os controles devem ser mais rígidos no tênis. "Claro que concordo, por que não? Não tenho problema com isso", começou a caçula das Williams em coletiva no Premier de Dubai, que começou na última segunda-feira.

"Passo por exames muitas vezes, a todo tempo, talvez alguém invista dinheiro a fim de me testar. Estão sempre na minha casa, não importa se estou em Paris, eles estão lá. Eu estava, literalmente, em Maurício [pequeno país do Oceano Índico] e estavam lá, e digo a vocês que lá é bem longe. Acho que eles gastam todo o seu dinheiro comprando bilhetes para vir aonde quer que eu viaje", concluiu Serena.

A Federação Internacional de Tênis (ITF) realizou, ao todo, 131 testes sanguíneos durante competições realizadas em 2011, além de 2.019 testes de urina.

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Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 20 de Fevereiro de 2013 às 07:01


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