"Foi a pior derrota da minha carreira", lamenta Tsonga

Quatro match points desperdiçados. Um tabu de 30 anos se completará em 2013. A derrota de Jo-Wilfried Tsonga nesta terça-feira para Novak Djokovic nas quartas de final de Roland Garros trouxe mais sequelas do que o normal para o tenista da casa, que saiu de quadra visivelmente emocionado e sob aplausos do público que o apoiou na quadra Philippe Chatrier.

Tsonga esteve próximo de derrotar Djokovic, porém França terá que esperar mais um ano para sonhar com título em RG

Tsonga teve a chance de fechar o jogo em duas oportunidades no quarto set - no 5/4 e no 6/5, ambas no saque de Djokovic, porém o sérvio mostrou muito sangue frio e avança à semifinal do torneio pelo segundo ano seguido. De quebra, chega ao recorde de 26 triunfos em torneios Grand Slam e busca o único Major que ainda não tem na carreira.

Após o duro revés, Tsonga afirmou que não tem arrependimentos do desempenho que comoveu os fãs locais. "Dei tudo em quadra. No fim, não tinha mais nada. Estou decepcionado, mas ele jogou melhor e foi agressivo nos pontos importantes. Não posso voltar atrás, estive tão perto, mas agora é hora de virar a página e me preparar para a temporada de grama", explicou o número 5 do mundo.

Até mesmo pela grande fase que atravessa na carreira e pelo alto posto na tabela da ATP, Tsonga era a principal esperança da França antes do início de Roland Garros. Depois da derrota de Richard Gasquet para Andy Murray ontem, ele se tornou o único representante vivo na competição e buscava repetir o feito de Yannick Noah, último campeão local no longínquo ano de 1983.

"Essa foi a pior derrota da minha carreira", resumiu Tsonga. Em 4h09min, Djokovic levou a melhor por suados 6/1, 5/7, 5/7, 7/6(6) e 6/1. Por um lugar inédito na decisão do próximo domingo, Nole vai reeditar a semifinal de 2011 contra o suíço Roger Federer, que passou também em cinco sets por Juan Martin Del Potro.

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