Esgotado, Gilles Simon resume partida contra Murray: "foi uma hora e meia de dor"

Gilles Simon não resistiu ao cansaço e às dores e caiu facilmente para Murray

Assim que saiu de quadra no último sábado após vencer o compatriota Gael Monfils em batalha de 4h43m, o francês Gilles Simon garantiu que estaria pronto para a partida contra o britânico Andy Murray nessa segunda-feira, válida pelas oitavas de final do Aberto da Austrália. No entanto, o inevitável veio a acontecer com o 16º do ranking, que não teve chances diante do rival e caiu facilmente por 3 sets a 0.

O pior nem foi a derrota, mas a sensação de dor que sentiu ao longo de 1h30, tempo aproximado que durou o confronto. "Fiz tudo que pude. Mas é difícil jogar depois de correr uma maratona. Foi 1h30 de dor dentro da quadra. Andy [Murray] é um excelente jogador e é sempre difícil vencê-lo. Sem estar 100%, então, você quase não tem chance de derrotá-lo", declarou Simon.

No jogo anterior, o francês mostrou sinais de lesão no cotovelo e sequer consegui sacar com eficiência. Por outro lado, Murray comentou que a situação (ver o adversário claramente sem condições) foi complicada e foi difícil encontrar motivação para terminar o duelo.

"Foi uma situação difícil para nós dois - para ele foi pior, claro. Depois dos primeiros games, eu não me sentia competitivo. Você não está necessariamente sentindo pressão, mas você quer acabar logo com o jogo", contou o britânico, que terá mais um francês pelo caminho - Jeremy Chardy, nas quartas de final.

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