É agora!
João Zwetsch negou favoritismo contra uma Rússia desfalcada de seus "tops" e time tupiniquim disputa Playoff do Grupo Mundial pelo sétimo ano seguido
Desde 2006 o Brasil vem batendo na trave na luta para retornar à elite da Copa Davis. Nesse período, enfrentamos equipes fortes como Croácia, Áustria, a própria Rússia e perdemos, inevitavelmente, em confrontos fora de casa. Porém, houve derrotas contra Equador (em casa) e Índia, principalmente, que nos causaram decepções e o gostinho do "quase".
Equipe brasileira busca novamente subir para a elite da Copa Davis |
A equipe europeia viajou para São José do Rio Preto, interior de São Paulo, com Alex Bogomolov e Igor Andreev como destaques, dois jogadores fora do top 50 da ATP. Dessa forma, os brasileiros têm uma ótima oportunidade para jogar a primeira divisão do torneio em 2013.
No entanto, Zwetsch nega que o time brasileiro entre para o duelo com a mentalidade de favorito. "Eu acho que essa condição de favorito é muito perigosa. A Copa Davis é uma competição muito diferente. Outros fatores são muito importantes, têm um peso maior, do que os jogos normais do circuito. A gente nunca entra com esse pensamento de favorito, a gente entra com a mentalidade de ter um adversário com qualidade pela frente", explicou.
"Valeu muito as lições (das derrotas passadas). Aprendemos muito e hoje podemos decidir em casa. E o momento dos nossos jogadores é um fator muito importante. Eles vêm numa crescente, num amadurecimento, nos últimos confrontos e isso sim é um fator muito decisivo e importante", emendou o capitão, fazendo alusão à vitória por 3 a 1 diante da Colômbia, em abril, também em Rio Preto.
Para o embate, Zwetsch convocou Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva, Marcelo Melo e Bruno Soares. Campeão nas duplas mistas do US Open, Bruno voltou a pedir o apoio da torcida rio-pretense para os jogos que acontecerão no Harmonia Tênis Clube.
"A Copa Davis é uma competição diferente por causa da participação da torcida durante o jogo e a gente vê que nos momentos mais difíceis, momentos de cansaço, nos momentos decisivos, contar com essa força, ver pessoal te incentivando, batucando, sempre ajuda. Dá uma motivação extra. E também incomoda um pouco o adversário. A gente espera que já na sexta-feira já esteja com a casa cheia", declarou o mineiro.
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ESPECIAL: Sob controle - Após susto no primeiro dia, Brasil consegue virada em ritmo de funk contra a Colômbia em Rio Preto e disputará pela sétima vez seguida a repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis (Confira!)
Publicado em 12 de Setembro de 2012 às 11:50