Com apenas 2 mil pontos de vantagem, Djokovic vê Murray brigar pela ponta

Quem acompanhou o circuito mundial desde o início de 2016 lembra: o sérvio Novak Djokovic era isolado o melhor tenista da atualidade, com quase o dobro de pontos do segundo colocado do ranking ATP, o britânico Andy Murray. Dez meses depois, porém, a situação é completamente diferente. Ainda na ponta, o número um viu sua vantagem cair de 7.640 pontos, em janeiro, para apenas 2.415, na atualização desta semana.

Campeão olímpico, Murray conquistou nesta temporada outros cinco títulos, entre eles o de Wimbledon e os dos Masters 1000 de Roma e de Xangai. Apesar de ter se consagrado campeão uma vez a mais que o rival e erguido o troféu de Roland Garros pela primeira vez na carreira, Djokovic sofreu com uma recente lesão e com a falta de “encantamento” pelo tênis praticado, perdendo importantes pontos no circuito.

Em abril deste ano, por exemplo, o sérvio acabou surpreendentemente eliminado na estreia do Masters 1000 de Monte Carlo, do qual figurava como atual campeão. Dois meses depois, se despediu de Wimbledon ainda na terceira rodada; e, mais recentemente, por causa de um problema no cotovelo, não pôde defender o título do ATP 500 de Pequim. Por fim, na última semana, ele também parou nas semifinais do Masters 1000 de Xangai.

Dessa forma, os 16.585 pontos possuídos pelo sérvio no início do ano reduziram-se a 12.900; enquanto Murray passou de 8.945 para 10.485 pontos. Na corrida para Londres, a diferença entre os tenistas é ainda menor: de apenas 915 pontos. E apesar de poucas semanas para o final da temporada regular, os dois ainda disputam o Masters 1000 de Paris e o ATP World Tour Finals – torneios nos quais Djokovic tentará defender os títulos e o posto de melhor do mundo.

LEIA MAIS
Federer e Nadal ficam fora do top 5 pela primeira vez desde 2003
Novo número dois do mundo, Soares alcança melhor ranking da carreira
ATP Finals já tem cinco tenistas confirmados