Capitão brasileiro aponta saques de Bellucci e Feijão como aliados para duelo contra a Colômbia na Davis

Equipe brasileira posa para foto durante coletiva de imprensa em Rio Preto

Em sete confrontos entre Brasil e Colômbia na história da Copa Davis, o time tupiniquim foi soberano em 100% das oportunidades. Então, para os mais leigos, o embate, que começa a partir dessa sexta-feira nas quadras do Harmonia Tênis Clube, em São José do Rio Preto, seria uma "barbada". Certo? Bom, na opinião do capitão João Zwetsch e dos seus comandados, a realidade é outra.

Santiago Giraldo e Alejandro Falla, os dois escolhidos pelo capitão Marc Gorriz para os jogos de simples, estão em grande fase - Falla vem do título do Challenger de Barranquilla (torneio no saibro e com condições similares de Rio Preto quanto à altitude e a velocidade do piso), alcançou o melhor ranking da carreira (56º) e Giraldo apresenta um retrospecto de respeito contra os principais atletas nacionais, principalmente com Thomaz Bellucci, número 1 do Brasil, com o placar de 4 a 1.

Mesmo assim, Zwetsch está confiante para um desfecho positivo para sua equipe rumo aos Playoffs do Grupo Mundial pela 7ª vez consecutiva. "Esperamos um confronto muito difícil e a fase deles é muito boa, mas tenho plena convicção que a nossa equipe é mais forte que a deles", afirmou.

Para o capitão brasileiro, o fato dos seus simplistas sacarem melhor do que os adversários pode ser determinante na quadra preparada em Rio Preto, que deve beneficiar a definição mais rápida dos pontos, como gosta principalmente Bellucci e João Olavo Souza, o Feijão.

"As condições de jogo favorecem a quem saca bem. O Thomaz tem um saque potente e pode levar vantagem, assim como o Feijão. Os colombianos não têm um saque tão bom, eles são fortes nas devoluções", explica Zwetsch.

Número 1 do país, Bellucci afirmou que jogar Copa Davis traz confiança para seu jogo

Bellucci enfatiza a teoria do capitão e seu ex-técnico no circuito, destacando a confiança que adquiriu nos últimos confrontos da Davis. "Todos nós sacamos bem, as condições estão boas e a quadra está bem rápida. Jogar em casa é sempre uma energia extra e tenho saído confiante dos últimos confrontos", completou.

Para Bruno Soares, número 1 brasileiro nas duplas, o confronto marcará a volta, pelo menos por um momento, de sua parceria com Marcelo Melo, com quem atuou nas últimas duas temporadas. No sábado, os mineiros enfrentarão o time formado por Juan Sebastian Cabal, vice-campeão de Roland Garros no ano passado na modalidade, e Robert Farah.

Soares, ao lado do parceiro Eric Butorac, enfrentou-os no Brasil Open, em fevereiro, e espera por dificuldades assim como aconteceu em São Paulo. "Eles contam com uma dupla muito forte, fizeram um grande jogo no Brasil Open e são perigosos. Acho que os últimos resultados que tive após o Brasil Open não atrapalham para o confronto", finalizou Bruno, que vem de quatro derrotas seguidas em estreias.

O sorteio que definirá a ordem dos jogos entre Brasil e Colômbia será realizado na próxima quinta-feira. As partidas acontecem a partir das 16h (horário de Brasília) nos três dias - sexta-feira, sábado e domingo. Os preços variam de R$50 a R$300 e podem ser adquiridos na própria sede do Harmonia ou na loja Shop Tênis, na Avenida Francisco Chagas, n. 1140. Outra alternativa é através do site www.ingressofacil.com.br.

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