Difícil

Brasil escapa de Espanha e Suíça, mas encara Alemanha fora de casa para ficar na elite da Copa Davis

Time de Bellucci volta a jogar como visitante, agora contra germânicos, que devem escolher piso rápido e têm Tommy Haas como grande destaque


A sorte não sorriu para o Brasil já na definição dos cabeças de chave para a repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis, em que o time verde-amarelo não ficou entre os oito melhores colocados para o sorteio dessa quarta-feira em Londres. E mesmo que possam falar que poderia ser pior com um confronto diante da Espanha de Rafael Nadal ou Suíça de Roger Federer, Thomaz Bellucci e Cia terão que decidir a permanência na elite do tênis mundial fora de casa contra a Alemanha.

Marcelo Ruschel/POA Press
Time brasileiro se livrou de Espanha e Suíça, mas terá que jogar fora de casa na repescagem
O País, com Bellucci, Thiago Alves, Bruno Soares e Marcelo Melo, perdeu na primeira rodada da 1ª divisão do torneio para os Estados Unidos por 3 a 2 em Jacksonville e, dessa forma, terá que jogar pelo oitavo ano consecutivo o Playoff, que esse ano será entre 13 e 15 de dezembro. O grupo comandado por João Zwetsch tinha 50% de jogar como mandante, mas poderia ver espanhóis e suíços em casa, além da Croácia e da Áustria.

Contra Israel e Bélgica, haveria a necessidade de novo sorteio para definir a sede do confronto, e apenas contra Austrália e alemães, teríamos que viajar em setembro. Os germânicos têm um time de respeito e devem contar com o experiente Tommy Haas, 14º do ranking e que faz excelente campanha em 2013, com a semifinal do Masters 1000 de Miami após deixar Novak Djokovic pelo caminho.

Além disso, a Alemanha conta atualmente com sete jogadores dentro do top 100 e, quando foi derrotada na estreia do Grupo Mundial para a Argentina em fevereiro, entrou em ação com Philipp Kohlschreiber, 21º do mundo, e Florian Mayer, 28º, nas simples e Tobias Kamke e Christopher Kas para as duplas.

Ron C Angle (TPL)
Alemanha tem sete jogadores top 100 e Tommy Haas, 35 anos, é o melhor da atualidade
Tricampeões da Copa Davis, os alemães enfrentaram o Brasil por cinco vezes, com vantagem de três vitórias. No entanto, na última ocasião, Boris Becker, Markus Zoecke, Eric Jelen e Carl-Uwe Steeb visitaram o Rio de Janeiro em 1992 e voltaram derrotados por 3 a 1 frente à equipe formada por Jaime Oncins, Luiz Mattar, Cássio Mota e Fernando Roese.

O Brasil já deve se atentar para a disputa novamente em uma superfície rápida. Nos últimos oito anos, jogamos a repescagem do Grupo Mundial e, em todas as vezes que saímos de casa (seis oportunidades), perdemos em superfícies velozes.

Além de Brasil e Alemanha, outros sete confrontos foram conhecidos. A Espanha recebe a Ucrânia, a Suíça é mandante contra o Equador, o mesmo acontecendo com o Japão diante da Colômbia. Bélgica e Israel se enfrentam na Europa, a Polônia é anfitriã contra a Austrália, o mesmo acontecendo com a Holanda diante da Áustria e, finalmente, a Croácia joga em casa diante da Grã-Bretanha.

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Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 10 de Abril de 2013 às 07:44


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