Autocrítica

Após levar aula de Tommy Haas, Djokovic não perdoa atuação em Miami: "pior partida em um longo tempo"

Sérvio caiu precocemente em Miami diante de rival alemão que jogou tênis de primeira linha; próxima parada para Nole é a Copa Davis contra os EUA


O alemão Tommy Haas entrou em quadra na última terça-feira como um verdadeiro azarão no Masters 1000 de Miami. Aos 34 anos, o tenista, que já foi número 2 do mundo, não vencia um líder do ranking desde 1999, quando bateu o norte-americano André Agassi nas quartas de final da Grand Slam Cup.

BNP Paribas Open/Billie Weiss
Djokovic (foto) não aprovou sua atuação, mas também parabenizou a Haas pela vitória em Miami
Prestes a completar 35 anos, Haas admite que sempre acreditou que poderia derrotar o sérvio Novak Djokovicnas oitavas de final na Flórida. Poucos acreditavam, mas o veterano deu um show e provou sua capacidade aos mais céticos com um triunfo maiúsculo sobre o número 1 da atualidade.

Em pouco mais de 1h de jogo, Haas, cabeça de chave 15, levou a melhor por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4 sobre o tricampeão em Miami e que buscava o tri consecutivo nas quadras do Crandon Park. "Continuo jogando para viver momentos como esse", resumiu o alemão na coletiva pós-jogo.

Por sua vez, Djokovic tratou de parabenizar o rival pelo incrível desempenho, no entanto mostrou autocrítica ao analisar sua performance, bem abaixo do esperado. Nos dois primeiros Masters 1000 da temporada, foram reveses precoces em Indian Wells (semifinal para Juan Martin Del Potro) e, agora, as oitavas em Miami.

"Todo crédito a ele (Haas), jogou uma ótima partida e foi o melhor em quadra. Mas, definitivamente, essa foi minha pior partida em um longo tempo. Não me senti bem em quadra. As bolas não quicavam muito. Estava muito frio e não achei solução para virar o jogo", declarou Djokovic, que agora se prepara para as quartas de final da Copa Davis em confronto diante dos EUA, fora de casa.

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Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 27 de Março de 2013 às 11:52


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