Público rio-pretense foi fundamental na vitória por 3 a 1 contra a Colômbia e deverá lotar o Harmonia para ajudar país a voltar a elite da Copa Davis
Matheus Martins Fontes, De São José Do Rio Preto (Sp) em 14 de Setembro de 2012 às 07:34
Em abril, o Brasil levou um susto ao enfrentar a Colômbia pelo Zonal Americano da Copa Davis. No primeiro dia, João Olavo Souza, o Feijão, perdeu para Santiago Giraldo e viu os visitantes abrirem 1 a 0 em São José do Rio Preto. Logo em seguida, Alejandro Falla tinha 2 sets a 0 de vantagem sobre Thomaz Bellucci e o país corria sérios riscos de sair da sexta-feira com uma grande desvantagem.
Equipe do Brasil precisou muito da torcida em Rio Preto contra a Colômbia |
Cinco meses depois, a cidade a 450km de São Paulo novamente é a casa do Brasil e, a partir desta sexta-feira, Bellucci e Rogerinho - esse último que substitui Feijão - abrem a disputa contra a Rússia a partir das 15h (horário de Brasília). Mesmo que os rivais sejam conhecidos pela frieza dentro da quadra, o mineiro Bruno Soares e o capitão Zwetsch dão o aval para os torcedores participarem - de forma correta - dos jogos.
"A batata vai assar quando eles [os russos] entrarem na quadra. Com nossa torcida, a arquibancada lotada. O pessoal botando pilha o tempo inteiro, o barulho na hora certa, são algo que eles não estão acostumados a jogar, com o calor muito forte. O clima é uma parte, uma condição de jogo muito boa para nós. A quadra não está tão rápida, mas o importante é que entrarmos em quadra e nos impormos como mandante. Com tranquilidade e personalidade. Quanto mais isso atrapalhá-los, é melhor", opinou o capitão brasileiro.
"Com certeza, o calor vai influenciar, mas não muito. Eles [os russos] acabaram de vir dos EUA, estão todos preparados. Eu acredito que a torcida em Copa Davis é diferenciada. Dependendo do momento, esquenta demais, os colombianos são jogadores experientes e se perderam um pouco nesse aspecto [em abril]. Então, a torcida ajudou demais. Pelo que sabemos, vai ter mais gente nas arquibancadas. Isso é muito bom para nós. Os russos são frios, mas qualquer coisa a nosso favor já está valendo. No Brasil, a torcida gosta de se envolver, gritar, incentivar, então vai ser bom para botar um pouco de pilha", deu o seu veredito Bruno, campeão de duplas mistas do US Open.
Nessa sexta-feira, Rogério Dutra Silva abre o confronto diante de Igor Andreev, principal nome dos visitantes em simples. Depois, Thomaz Bellucci, número 1 do Brasil, entra em quadra contra Teymuraz Gabashvili. Todos os jogos são disputados numa melhor de cinco sets, sendo que a parcial decisiva não tem tie-break.
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