Após o jogo de estréia em Nova York, muitos se perguntam se a russa tem competência para estar na primeira posição
Ana Carolina De Carvalho em 2 de Setembro de 2009 às 14:54
Safina terá que provar que é boa e tem talento |
A russa bateu a australiana Olivia Rogowska, num jogo de 2 horas e meia, em que seu técnico parecia estar a beira de um ataque de nervos. As estatísticas falam por si só: foram 113 erros não forçados, 24 duplas faltas, 15 serviços quebrados e apenas 37 winners. Uma sucessão de erros dos dois lados.
Safina, que nunca ganhou um Grand Slam, encontrou uma maneira de ganhar pontos e avançar no ranking: vencendo torneios de porte e nível menores que os Slams. Nos últimos 12 meses ela conquistou títulos em Tóquio, Madri, Roma e Portoroz.
O que não se pode negar é a força de vontade da russa. O ex-tenista romeno Ion Tiriac já chegou a afirmar que "se Marat Safintivesse 10% da dedicação da irmã, ele teria sido o número 1 por anos. E se Safina tivesse 10% do talento do jogador, conseguiria segurar a primeira posição por muito tempo".
"Deus sabe o quando eu me esforcei", Safina afirmou após a primeira rodada do US Open. "Eu nunca vou desistir. Não interessa como eu estou jogando, eu corro e tento ganhar sempre", completou a irmã de Marat Safin. Pelo menos pela garra, a russa merece estar entre as melhores da WTA.
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