Murray segue exemplo de Nadal e cogita greve por mudanças no calendário

Depois de Nadal, Murray dispara contra ATP e cogita fazer uma greve com os demais jogadores

O britânico Andy Murray acompanhou o espanhol Rafael Nadal e cobrou uma posição da ATP quanto às reinvidicações por mudanças no calendário. Assim como o ex-número um do mundo, ele não descarta a possibilidade de uma realização de greve.

Os jogadores planejam uma reunião no Masters 1000 de Xangai, em outubro, para discutirem a questão. Murray, atual número 4, foi o porta-voz das reclamações e afirmou à emissora BBC que a greve é uma possibilidade.

"Pelo que falei com alguns jogadores, eles não teriam medo de fazer isso", disse. Porém, o escocês espera que a greve não seja necessária. "Vamos torcer para que não chegue a esse ponto, mas, sem dúvida, vamos considerar", acrescentou.

Nadal reclamou de calendário exaustivo aos jogadores e disputou final do US Open e Copa Davis na mesma semana

Segundo o britânico, as exigências são simples - os atletas querem menos torneios mandatórios e mais descanso. "Queremos poucas mudanças, coisas pequenas mesmo. Duas ou três semanas de descanso durante o ano, menos torneios, não é algo impossível", concluiu Murray.

Há algumas semanas, Nadal vem disparando contra a entidade que gere os interesses dos tenistas pelo escasso tempo de folga para os mesmos. Foi assim no US Open, em que precisou jogar a final contra Novak Djokovic na segunda-feira e, quatro dias depois, ajudou a equipe espanhola da Copa Davis a chegar à final.

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