Inspirado, John Isner crê em vitória dos EUA diante da Espanha na semifinal da Copa Davis

Após bater Federer fora de casa na estreia, em fevereiro, gigante de 2,06m é novamente destaque do país ao vencer Simon e Tsonga também no saibro

Da redação em 9 de Abril de 2012 às 17:06

Isner foi fundamental para a vitória dos EUA diante da França, em Monte Carlo
O gigante John Isner, que liderou os EUA à vitória frente à França pelas quartas de final da Copa Davis com os triunfos sobre Jo-Wilfried Tsonga e Gilles Simon no saibro de Monte Carlo, afirmou que seu inesperado resultado positivo contra Roger Federer, em fevereiro, no duelo diante da Suíça também no piso lento, encheu-o de confiança para o embate do último final de semana.

"Eu acho que a razão de jogar tão bem neste fim de semana foi por causa da vitória contra Roger [Federer] na primeira rodada", contou Isner. "Antes disso, eu realmente nunca havia jogado boas partidas em Copa Davis. Foi uma grande vitória para mim, me tirou muita pressão. Senti que jogaria bem, mesmo se Mardy [Fish] não estivesse aqui. Eu estive calmo durante todo o fim de semana", completou.

Agora, com duas vitórias fora de casa, os EUA chegam às semifinais e terão mais um novo desafio - encarar a atual campeã Espanha e tentar superá-la no seu território pela 1ª vez desde 1999 (o Brasil de Guga e Meligeni foi o último time a bater os espanhóis jogando no país ibérico). São 23 confrontos vencidos na sequência desde então.

Equipe americana terá a dura missão de desbancar os espanhóis, fora de casa, na semifinal da Davis
Isner, atual 10º colocado da ATP, crê que o elenco comandado por Jim Courier tem chances para aprontar uma zebra na semifinal, em setembro. "Presumo que eles vão escolher o saibro [para o confronto]", opinou o americano de 2,06m.

"Nós nos saímos muito bem nos dois primeiros jogos. Eles [Espanha] são complicados, mas quem quer que seja, quaisquer as condições, nós vamos até lá acreditando que podemos vencer. Foi o que fizemos nessas duas primeiras rodadas. As pessoas não acreditavam que poderíamos bater a Suíça. Tenho certeza que haviam pessoas que não acreditavam que podíamos bater a França. Então, vamos bem confiantes e preparados para o próximo duelo", concluiu.

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