Carioca ficou oito meses e meio afastado das quadras por ordem da ITF e, agora, discute o caso: "foi uma infelicidade que me deixou de mãos atadas"
Da Redação, Em São Paulo em 16 de Maio de 2013 às 12:50
Na última quarta-feira, a Federação Internacional de Tênis (ITF) anunciou que o carioca Fernando Romboli havia testado positivo no exame antidoping, realizado no dia 11 de julho durante sua participação no Challenger de Bogotá, por uso dos diuréticos furosemida e hidroclorotiazida.
| Fernando Romboli retornará às quadras após suspensão por doping |
A ITF aceitou a argumentação do brasileiro, mas puniu o atleta com uma suspensão de oito meses e meio, entre 1 de setembro de 2012, quando o carioca aceitou voluntariamente a pena, e o dia 15 de maio de 2013.
Nessa quinta-feira, Romboli disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que a culpa foi da farmácia de manipulação em Santos na qual mandou produzir os remédios.
Veja o comunicado de Romboli sobre o assunto!
"Desde quando a ITF me comunicou sobre o doping estava tranquilo e sabia que a culpa não havia sido minha. Mas aconteceu o fato, uma infelicidade que me deixou de mãos atadas.
Meu médico, Ronaldo Abud me prescreveu medicamentos ortomoleculares, compostos de aminoácidos que ajudam na recuperação física. Ele trabalha com outros tenistas, é reconhecido, conhece todas as substâncias proibidas, e, por isso, confiei plenamente no trabalho dele e nunca tive problema algum com suas prescrições.
Então, quando saiu o resultado positivo de doping, minha equipe junto com a Confederação Brasileira de Tênis e meus advogados, correu atrás das provas e atestamos que havia sido feita uma contaminação na elaboração dos remédios realizada pela farmácia de manipulação de Santos (SP) onde mandei produzi-los.
Com o laudo da contaminação, junto com uma carta de meu médico, Dr. Ronaldo Abud, a ajuda de meus advogados em conjunto com o enorme apoio da Academia EGA e a Confederação Brasileira de Tênis, a Federação Internacional de Tênis acatou minha defesa. O fato deter aceitado a suspensão voluntária da ITF me deu crédito para ajudar a esclarecer o ocorrido.
Durante todos esses oito meses e meio, além desse problema, tive duas lesões, nas costas e no punho, mas com tudo isso tive um grande respaldo da CBT e da EGA para me manter firme a fim de provar minha inocência e que a justiça fosse feita.
Não tenho vergonha nenhuma do que aconteceu. Por um erro, uma infelicidade de uma farmácia de manipulação, algo que pode ocorrer com qualquer atleta, acabei passando por tudo isso, fiquei por meses desempregado.
Hoje sigo empenhado nos treinos. Estou feliz e aliviado em poder voltar a competir e vou voltar ainda mais forte e maduro depois dessa experiência terrível que passei".
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