Federer não quer frear bom momento e se mantém focado nos Grand Slams em 2012

No ATP Finals de Londres, Federer mostrou o tênis que o levou a 16 títulos de Grand Slam

Pouco depois de vencer pela sexta vez na carreira o ATP Finals, competição que reúne os oito melhores jogadores da temporada, Roger Federerdeclarou que a campanha com três títulos consecutivos (ATP 500 da Basileia, Masters 1000 de Paris e exatamente o ATP Finals) coroou "o melhor término de ano da sua carreira". Porém, está enganado quem pensa que o tenista de 30 anos não tem mais planos para o futuro.

O número 3 do ranking já tem em foco os principais objetivos para 2012 e um importante deles é voltar a triunfar nos Grand Slams, eventos de grande porte os quais Federer já conquistou por 16 ocasiões, mas que não vence desde o Australian Open/2010. "Claro, vencer Grand Slams seria ótimo", disse o atleta natural da Basileia.

"Perdi algumas chances nesse ano e também na temporada passada. Então, sinto que está muito perto", acrescentou Federer, que terminou a temporada sem Majors pela primeira vez desde 2002.

Suíço quer voltar aos melhores momentos nos Majors, torneios os quais não vence desde 2010

Com certeza, Federer passou perto de abocanhar o seu 17° troféu para a coleção nos Slams. Em Roland Garros, o suíço fez grandes apresentações, inclusive batendo Novak Djokovic na semifinal [primeira derrota do sérvio em 2011], antes de ser derrotado por Rafael Nadal na decisão em quatro sets. Além disso, o jogador europeu chegou às semifinais do US Open, quando desperdiçou dois match-points em partida memorável contra Djokovic.

Em Roland Garros, Federer desbancou Djokovic na semifinal antes de cair para Nadal na decisão

Ao fazer um 'flashback', Federer não considera a queda na semifinal em Nova York como sua principal decepção. Para ele, estar perto de derrotar Nadal no saibro de Roland Garros pode reservar algumas mágoas.

"Não acredito que o jogo contra Novak [Djokovic] foi meu maior desapontamento do ano. Não foi a final. Tive minhas chances tanto quanto em Roland Garros contra Rafa [Nadal]. Teria sido um grande feito bater Nadal na final em Paris. Então, olho para trás e talvez sinto algum arrependimento desse jogo. Eu sei que estive a um ponto de chegar à final do US Open, mas tudo aconteceu em um momento" defendeu-se Federer.

"Para mim, a coisa mais importante foi minha reação após derrotas como essa. No US Open, foi uma derrota dura, aquela que machuca. São aquelas que te faz pensar: 'Como que pude conseguir perder essa partida?' Mas olhar para trás e não perder um jogo dali para frente mostra o quanto estou forte, as decisões certas que venho tomando. Essas são reações que espero de mim. Provar tudo isso traz uma grande sensação", concluiu Federer, que está invicto agora há 17 partidas.

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