Russa foi dominada pela norte-americana, perdendo em apenas 59 minutos
Da redação em 27 de Agosto de 2019 às 11:39
Sharapova deixará o top 100 da WTA após o US Open (Foto: Garrett Ellwood/USTA)
Maria Sharapova é um dos grandes nomes do tênis mundial, sem dúvida. Campeã de cinco Grand Slams, fez sua história ao longo dos anos, sempre atraindo muita atenção da mídia, o que fez dela uma estrela do esporte. Porém, o fim parece cada vez mais próximo.
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Na noite da última segunda-feira (26), a russa foi dominada por Serena Williams na primeira rodada do US Open. Sem conseguir achar respostas para a potência da rival, levou duplo 6/1 em 59 minutos, caindo rapidamente no torneio.
Em que pese a histórica dificuldade contra a norte-americana, que lidera o confronto direto por 20 a 2, o que ficou claro, mais uma vez, é que Sharapova não disputa mais contra as principais tenistas da atualidade.
Desde que voltou da suspensão por doping, em 2017, Maria conseguiu apenas um título no circuito, no WTA de Tianjin. A primeira temporada após o retorno foi a melhor, o que deu certa esperança aos fãs. Porém, a condição física também começou a deixar Sharapova na mão.
.@serenawilliams was near perfection in her win over Sharapova on opening night at the @usopen!
— WTA (@WTA) August 27, 2019
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Em 2018, com exceção de uma boa temporada de saibro, na qual fez semi em Roma e quartas em Roland Garros, o ano não foi dos melhores e, para piorar, ela encerrou a temporada após o US Open, por conta de questões físicas. Neste ano, a situação não melhorou.
Na atual temporada, a ex-número 1 do mundo tem apenas 15 partidas disputadas. Recorrentes problemas no ombro fizeram com que ela ficasse fora de ação entre janeiro e junho. Na volta, disputou cinco eventos, mas ao todo ganhou apenas dois jogos.
A má campanha no US Open fará com que ela perca 230 pontos, já que defendia oitavas de final. Com isso, Sharapova deixará o top 130 da WTA, o que significa depender de convites para jogar os principais torneios do circuito.
Todos esses fatores fazem crer que, aos 32 anos, Maria não conseguirá mais repetir as atuações de antigamente. Pode até fazer boas campanhas em alguns lampejos, mas os problemas físicos e a incapacidade de competir entre as melhores machucam o mental de uma tenista acostumada aos grandes jogos e aos títulos.