Capitão do Brasil adota postura otimista e crê em triunfo contra os EUA na Copa Davis

Time de Zwetsch terá que viajar a Jacksonville a fim de surpreender maiores vencedores do torneio: "estamos vivos nesse duelo", disse o técnico

Da redação em 23 de Outubro de 2012 às 09:43

Acompanhando a nova geração no Challenger de Porto Alegre, nessa semana, o capitão brasileiro da Copa Davis, João Zwetsch não se escondeu quando o assunto foi o confronto diante dos EUA pela 1ª rodada do Grupo Mundial de 2013. O País terá que viajar a Jacksonville, na Flórida, para encarar o maior vencedor da competição num piso rápido e coberto.

João Zwetsch crê em vitória do Brasil na estreia da Copa Davis diante dos EUA
Mesmo assim, João acredita que um triunfo verde-amarelo fora de casa é mais do que possível. "É importante que tenhamos foco neste confronto, estudando os adversários, elaborando a melhor estratégia e acompanhando de perto o desempenho dos nossos jogadores. A principal função do capitão da Davis é reunir o melhor time possível, levando em conta todos os fatores, para chegar à vitória", disse.

Em 2012, o Brasil conquistou duas vitórias pela competição - uma pelo Zonal Americano diante da Colômbia e a outra pelos Playoffs contra a Rússia, ambas em São José do Rio Preto. O paulista Thomaz Bellucci, número 1 em simples, foi o destaque nos dois embates, enquanto que o segundo jogador foi diferente nas duas oportunidades - João Souza, o Feijão, atuou contra a Colômbia e Rogério Dutra Silva foi o escolhido na repescagem.

Para Zwetsch, o momento anterior ao confronto - será realizado entre 1 e 3 de fevereiro, logo após o Australian Open - será fundamental para definir o nosso número 2 de simples e o capitão também comentou da importância de levar outros tenistas para acompanhar a delegação.

"Nós temos a espinha dorsal da equipe, com o Bellucci, o Marcelo Melo e o Bruno Soares. Mas a renovação é super importante e, por isso, costumamos chamar outros atletas para treinar conosco, especialmente quando o confronto é no Brasil. No caso deste jogo com os Estados Unidos, provavelmente levaremos um grupo de seis tenistas, mas ainda vamos decidir qual será a melhor formação", declarou o gaúcho.

Antes do sorteio que definiu nosso primeiro rival na divisão de elite da Copa Davis em nove anos, Zwetsch admitiu que preferia um confronto em casa. Agora, em adversidade, o gaúcho comenta a vantagem dos EUA por atuarem em seus domínio, mas sem deixar de crer na zebra brasileira.

"Jogar em casa é muito melhor, pois a questão emocional conta muito na Davis. No entanto, já provamos em confrontos anteriores que nossa equipe é madura. Estamos muito vivos neste confronto e com muita confiança", encerrou.

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