Logo no segundo torneio ao lado do eslovaco Michal Mertinak, mineiro foi vice do Brasil Open e sonha com sequência nos ATPs e vaga na Copa Davis
Da redação em 22 de Fevereiro de 2012 às 20:55
Experiente com seus 34 anos, o mineiro André Sá já provou quase todos os sentimentos de um tenista no circuito profissional. Nos primeiros anos da carreira, priorizou a carreira de simples, em que chegou a ser número 55 do ranking após chegar às quartas de final de Wimbledonem 2002, considerado o seu torneio predileto.
Sá e Mertinak disputaram apenas dois torneios em 2012, mas chegaram ao vice no Brasil Open |
Com Marcelo Melo, Sá fez história, esteve perto de se classificar ao ATP Finals e entrou para a história ao disputar uma das partidas mais longas da história do esporte, na mesma quadra de grama do All England Club, em Londres, em 2007. Há três anos, o tenista de Belo Horizonte alcançou o 17º lugar no ranking individual de duplas, a maior classificação de sua carreira.
No entanto, Sá teve que sair um pouco do "glamour" dos grandes eventos do calendário e voltou aos modestos Challengers, depois de romper com Melo. Em 2010, ao lado de Franco Ferreiro, o mineiro conseguiu uma bela sequência de títulos (5) nos torneios de porte médio e conseguiu ranking suficiente para entrar nas melhores competições novamente.
No entanto, 2011 não foi tão bom quanto se imaginava e Sá ficou novamente sem companheiro fixo. Agora, o mineiro vibra com a escolha do eslovaco Michal Mertinak, com quem já conseguiu um bom resultado logo no 2º torneio juntos, exatamente no Brasil Open.
"Foi um começo perfeito e já no segundo torneio disputamos uma final", disse o vice-campeão no Ibirapuera, que estreou a parceria no Australian Open. "Acho que estamos bem e temos agora mais duas semanas importantes pela frente", acrescentou Sá, que joga com Mertinak em Buenos Aires nesta semana.
Com 34 anos, Sá sonha em voltar ao time brasileiro da Copa Davis |
A boa fase vivida por Sá o deixa confiante para uma possível convocação para a Copa Davis, em abril. Contudo, ele sabe que a escolha fica a cargo do capitão João Zwetsch e não pretende se escalar, nem quer definir o melhor parceiro - Melo eBruno Soares, número 1 do país em duplas, são os mais cotados.
Sobre o retorno aos grandes torneios, depois de passar um tempo intercalando com os Challengers, Sá foi bem direto. "Espero nunca mais ter que jogar um Challenger", espera André. Ao lado de Mertinak, o brasileiro largou com pé direito na Argentina com vitória sobre a parceria formada pelos italianos Simone Bolelli e Filippo Volandri por 6/3 e 6/4. Dupla cabeça de chave número 2, os dois enfrentam nas quartas de final os franceses Jeremy Chardy e Gilles Simon.
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