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Sem pestanejar, Andy Murray se diz conformado por perder em carisma para Federer e Nadal

"As pessoas acham que não sou passional porque minha voz é grossa e um pouco chata. É uma pena, mas as coisas saíram assim", relata o britânico


Mesmo com a subida ao posto de número 2 do ranking, o britânico Andy Murray parece não ter alcançado a alta popularidade de alguns nomes que estão atrás no ranking da ATP, como é o caso de Roger Federer e Rafael Nadal. Ciente disso, o escocês de 25 anos, que recentemente conquistou o Masters 1000 de Miami, admitiu que já tentou mudar e se tornar mais carismático com o público, mas sem sucesso.

Ron C Angle (TPL)
Murray admite que ja tentou mudar sua atitude em quadra para se tornar mais carismático
O britânico não procura desculpas, mas diz que é uma pessoa cheia de emoções dentro e fora de quadra. "As pessoas acham que não sou passional porque minha voz é grossa e um pouco chata. É uma pena, mas é como as coisas aconteceram", começa Murray.

"Tentei mudar, mas parece que não fez muita diferença. A verdade é que tenho muitas emoções por dentro. Chorei após a semifinal de Wimbledon, porque estava orgulhoso de ter conseguido chegar à final e o que isso representava para o meu país. Chorei também por ter perdido a final [para Federer] também por razões diferentes. Senti que desapontei aquelas pessoas e elas ficaram sensíveis a isso, podiam perceber o quanto doeu", emendou.

Mesmo com os milhões acumulados com o tênis e seus patrocinadores, Murray avisa que dinheiro não é tudo na carreira de um jogador profissional.

"Algumas pessoas são motivadas pelo dinheiro, outras por ganhar torneios e outras por fazer história. Acho que eu sou motivado para querer repagar aqueles próximos de mim. É um ótimo sentimento", concluiu o tenista, que disputará o Masters 1000 de Monte Carlo, na próxima semana, já como segundo do mundo.

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Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 8 de Abril de 2013 às 09:49


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