Ídolo

Em clínica com meninas, Meligeni ressalta estrutura da Copa Guga Kuerten

Fininho fez a alegria de muitas aspirantes ao profissionalismo e exaltou a estrutura encontrada na Copa Guga Kuerten esta semana


Meligeni sempre mostrou muita garra e tenta passar isso aos mais jovens
Em clínica voltada para meninas das categorias 14, 16 e 18 anos, Fernando Meligeni, um dos ídolos do tênis nacional, trabalhou duro e não facilitou para as jovens tenistas brasileiras, mostrando seu conhecido jeito de ser, brincando muito em quadra, mas ao mesmo tempo, passando o máximo de experiência possível para ajudá-las a um dia, quem sabe, também se tornarem grandes tenistas.

"Um torneio com uma estrutura destas é essencial, é importantíssimo. Mostra ao atleta o que ele vai encontrar em grandes competições profissionais, motiva a garotada", afirmou Fininho, rasgando elogios à estrutura encontrada nos bastidores da Copa Guga Kuerten. "Eles tem que saber jogar em torneios pequenos com pouca estrutura, mas precisam desta experiência em grandes competições também", completou.

A carioca, número 4 do país na categoria de 14 anos, Ingrid Martins, garante que foi muito proveitosa a experiência com o ídolo. "Ele não aliviou. Quando falou que ia bater forte, foi isso mesmo que ele fez, o que é ótimo para nós, que estamos começando. O jeito dele nos deixa muito à vontade", explicou ele antes de completar. "O que achei mais diferencial nesta clínica foram as dicas que ele nos deu sobre estratégia de jogo, o mental e a garra".

Para a garota, vice-campeã da Copa Gerdau este ano, o incentivo do ídolo fora fundamental para ela continuar acreditando em um futuro no esporte. "Ele elogiou a minha direita, disse que eu jogava bem e não poderia pensar em desistir. Para mim é uma honra, me deixou muito feliz e me deu foco para sempre me superar", garantiu.

Enquanto isso, Meligeni ressaltou a importância do incentivo ao tênis feminino. "As meninas precisam de muito mais do que um trabalho duro, firme, puxado. Elas precisam de atenção. É mais do que um treino técnico, é necessário atuar ludicamente, ter paciência, passar segurança" explicou ele, que ainda brincou ao falar sobre a experiência vivida. "É gostoso voltar à quadra e interagir com a garotada, relembrar a Copa Fino. Foram três edições que não tiveram uma estrutura tão grande como esta, até porque eu não fui tricampeão de Roland Garros né?".

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Da redação

Publicado em 24 de Agosto de 2010 às 13:14


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