Wimbledon mundial

Em época de Copa, Wimbledon tem oito países diferentes nas quartas

Ao contrário do Mundial de futebol, em que a Europa é decepção, o Grand Slam inglês ainda tem sete representantes do continente


A Espanha, de Nadal, é a única que ainda sonha com títulos de Wimbledon e da Copa do Mundo
Com algumas surpresas, o Aberto de Wimbledon chegou pelo segundo ano consecutivo às quartas-de-final com tenistas de oito nações diferentes. Entre todos os países, apenas um não é europeu, sendo representado pela sensação de Taiwan, Yen-Hsun Lu, 82º colocado do ranking mundial, que derrotou o norte-americano Andy Roddick, atual vice-campeão, nas oitavas.

O Taiwanês, que é também o único não cabeça-de-chave ainda vivo no torneio, enfrentará o representante da Sérvia, Novak Djokovic, número 3 do ranking. A França, maior fiasco da fase de grupos do Mundial, estará representada pelo número 10 do mundo, Jo-Wilfried Tsonga, que enfrenta o escocês Andy Murray.

Nos outros confrontos estão os dois melhores do mundo, Rafael Nadal e Roger Federer, representantes de Espanha e Suíça, respectivamente, que estavam no mesmo grupo na Copa do Mundo, vencido pelos espanhóis e que eliminou os suíços. O tenista de Mallorca, único que ainda torce na Copa, enfrentará o sueco Robin Soderling, que sequer viu sua seleção na competição de futebol, assim como o tcheco Tomas Berdych, cabeça-de-chave nº12, que será o adversário de Federer.

Na Copa do Mundo, apenas três países da Europa estarão nas quartas-de-final, todas enfrentam sul-americanos. Alemanha e Holanda duelam com Argentina e Brasil, respectivamente, enquanto a Espanha lutará contra o Paraguai. Já em Wimbledon as semifinais, que serão decididas nesta quarta-feira, poderão ser disputadas somente entre europeus, ou, pelo menos, três deles.

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Da redação

Publicado em 29 de Junho de 2010 às 11:52


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