"É desagradável perder na segunda rodada", afirma Isner após eliminação

John Isner não conseguiu se recuperar da longa jornada da estreia

A vitória do norte-americano John Isner na estreia de Wimbledon entrou para a história do tênis. O mundo ficou impressionado com a falta de uma definição no jogo de mais de 11 horas diante do francês Nicolas Mahut. Já na segunda rodada, o norte-americano, exausto, não foi capaz de impor dificuldades ao holandês Thiemo de Bakker, que aplicou um ''pneu'' no primeiro set.

Foram 3 sets a 0 (6/0, 6/3, 6/2), vencidos pelo holandês, número 49 do mundo, em apenas 73 minutos. "O primeiro set ele sequer tentou. No segundo e no terceiro ele foi um pouco melhor. Mas ele não acertou os 235s (km/h) no saque ou qualquer coisa que consiga fazer. Então estou feliz que pude quebrar serviços rapidamente", confessou o holandês, que enfrentará o francês Paul-Henri Mathieu pela terceira rodada.

Ao contrário dos 112 aces encaixados na primeira rodada, Isner não conseguiu nenhum sequer nesta sexta-feira, além de ver seus quatro primeiros serviços serem quebrados, o que é uma grande mudança, já que confirmou 69 serviços seguidos contra Mahut. "Eu estava drenado mentalmente e fisicamente. Não tinha muito das minhas pernas, estava com energia baixa. Realmente não tive chance", explicou o norte-americano, 19º colocado no ranking mundial.

Mesmo com tantos problemas durante o jogo, sendo forçado a pedir assistência médica com dores na nuca ao final do primeiro set, Isner não cedeu e tentou recuperar forças, comendo muita banana e barras de cereal para ir adiante na competição. "Eu estava com um pouco de inveja dele, que ontem não jogou muito. É desagradável perder na segunda rodada", disse o norte-americano, antes de se despedir da competição que jamais esquecerá na vida.

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