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Teto retrátil no US Open será construído até 2017

USTA anunciou que plano de cobertura do Arthur Ashe Stadium e a remodelação do Louis Armstrong e Grandstand custarão mais de R$1 bilhão


Nova York (Estados Unidos) - Rodada adiada para a segunda-feira devido à chuva. Público começando a semana tendo que escolher entre ir trabalhar ou acompanhar a final masculina. Esse foi o dilema que o US Open viveu nos últimos cinco anos e, por isso, a Federação Norte-Americana de Tênis (USTA) resolveu mudar essa realidade.

Arthur Ashe Stadium é previsto para ter cobertura até 2017, com mínima chance de ficar pronto em 2016

Nessa quinta-feira, a entidade que rege o tênis dos EUA anunciou que o teto retrátil para o Arthur Ashe Stadium, o principal estádio do US Open, terá previsão para ficar pronto até 2017, mas ainda com remotas chances de adiantar o sonho concreto para 2016. 

O projeto faz parte de toda a renovação do complexo Bille Jean King National Tennis Center, sede do Grand Slam americano, e ainda prevê a demolição e renovação da atual quadra Louis Armstrong, segunda maior do complexo Billie Jean King Tennis Center - e que deverá ficar pronta para uso no fim de 2018 -, e a mudança de lugar do Grandstand (terceiro maior estádio do torneio), que deverá ficar novinho em folha em 2015. 

Enquanto que o Louis Armstrong deverá aumentar sua capacidade de 10 mil para 15 mil torcedores e também receberá cobertura, o Grandstand terá um aumento de até 2 mil pessoas e vai para a capacidade total de 8 mil expectadores. 

Espera-se que o teto retrátil do Arthur Ashe Stadium demore menos de 10 minutos (entre 6 e 7, segundo a organização) para ser fechado. O custo total da reforma será na casa de US$ 550 milhões - mais de R$1 bilhão (US$ 100 milhões só para a cobertura), vindos do próprio orçamento da USTA e também de outros patrocinadores. 

Dessa maneira, com o Arthur Ashe Stadium nos planos, o US Open se torna o último dos quatro Majors do ano a se movimentar para ter um estádio com teto retrátil, depois de Wimbledon (Quadra Central), Australian Open (seus dois maiores estádios possuem cobertura), e Roland Garros. Mesmo que o Major parisiense ainda não tenha nada concreto, a organização já demonstrou a intenção de cobrir a Philippe Chatrier.

Por Matheus Martins Fontes, da redação

Publicado em 15 de Agosto de 2013 às 16:36


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