'Sharapova' brasileira, Bia Maia ganha moral de Guga e sonha disputar profissional

Com apenas 15 anos, Bia Maia já aparece como um dos grandes nomes do tênis feminino no Brasil

Comparada a Maria Sharapova, mas com estilo de jogar tênis diferente, segundo palavras do próprio técnico. A jovem promessa Beatriz Haddad Maia, de 15 anos, tem chamado a atenção em Santa Catarina pelos traços físicos semelhantes ao da musa russa e também pelo desempenho dentro das quadras.

Com 1.84m, jovem brasileira foi comparada com Sharapova (foto)

A jovem atleta vai disputar seu terceiro Grand Slam juvenil, em setembro, nos EUA, e conta com o apoio de Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros. "É melhor do que ser a Guga brasileira", disse o ex-tenista ao canal SPORTV se referindo ao apelido de Bia.

Com 1,84m de altura, Bia treina no Instituto Larri Passos, em Balneário Camboriú (SC), local frequentado pelo ídolo Guga. O catarinense elogia a tenista e vai além da simples comparação com Sharapova.

"O brilho nos olhos de acordar de manhã e ir para a quadra de tênis, de querer trabalhar. Essa é a beleza que eu vejo nela, esse desejo de jogar tênis, acho que é isso que vai fazer ela chegar longe", declarou o ex-número 1 do mundo.

Bia ganhou apoio de Guga, que acompanha os treinos da jovem atleta em SC

Por sua vez, o técnico de Bia, Roberto Carvalho, vê na tenista um estilo de jogo diferente da atleta russa. "A Bia, por ser canhota, acho que ela joga um pouco mais com top spin, fazendo a bola passar um pouquinho mais alto da rede. A Sharapovagosta de jogar mais plano. Mas não deixa de ser um grande incentivo para ela por ser uma jogadora de grande sucesso. Tomara que um dia ela chegue a fazer algo que a Sharapova conseguiu", revelou.

Nesses dias, Bia treina para a disputa da chave do US Open juvenil, em Nova York. Em 2011, a tenista já participou de Roland Garros, em maio, e de Wimbledon, em junho. Para a jogadora, o sonho é chegar ao nível dos atletas profissionais.

"Roland Garros eu tomei um susto, não porque eu tenha medo, mas foi porque eu percebi que eu estava lá, porque é um grande sonho jogar lá no profissional. Wimbledon foi mais tranquilo porque eu já havia passado por Roland Garros", concluiu a tenista, atualmente a número 80 do ranking juvenil.

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