O Gênio
Suíço comentou sobre o prazer de jogar contra diferentes gerações, a evolução do esporte nos últimos anos e a motivação que o faz seguir na carreira
Nove anos atrás, André Agassi dizia na coletiva de imprensa após perder a Masters Cup de Houston paraRoger Federer: "A maneira que Roger jogou foi realmente inspiradora. Vai, com certeza, me fazer trabalhar muito mais sabendo que ele está aí fora".
Federer mostra que, aos 31 anos de idade, ainda é possível jogar bonito no tênis |
"Acredito que é o amor pelo jogo, o carinho que recebo do público, acho que a quebra de alguns recordes de tempos após tempos, o fato de jogar contra gerações diferentes e de vários estilos", contou o suíço.
"O nível do jogo evoluiu muito nos últimos 13, 14 anos que estive no circuito. Mudou muito desde então. Você precisa de inspiração, motivação de diferentes ângulos para manter você na ativa, porque não é fácil acordar todos os dias e fazer mais uma viagem ao redor do mundo, outro treino, todas essas coisas, o trabalho físico. É sempre muito bom, mas você precisa ter sucesso e ter as razões certas para fazê-lo. Acredito que tenha sempre tido a capacidade de fazer isso e, ao mesmo tempo, me divertir em quadra", completou.
O amor de Federer pelo jogo foi bem observado na decisão da última segunda-feira ao levantar a plateia que lotou as dependências da O2 Arena. Esbanjando agilidade e categoria únicas, o tenista de 31 anos fez uma das jogadas mais bonitas da temporada ao aplicar uma "puxada" de mestre deixando Djokovic espantado no tie-break do primeiro set. Confira o lance!
"Hoje não foi diferente", disse Federer, se referindo à capacidade de se divertir em quadra. "Não significa que não é divertido quando você perde - definitivamente não é prazeroso -, mas pode ser também motivo de entretenimento e legal para mim se jogar uma partida como essa hoje [ontem]", analisou.
"Faz parte do quebra-cabeça que me mantém motivado, tentando jogar o meu melhor contra eles", adicionou Federer quando foi questionado sobre a rivalidade com Djokovic, Andy Murray e Rafael Nadal.
"Mas Novak, Andy e Rafa não são os únicos aí fora. Estou tentando jogar contra muitos outros. Adoro jogar, particularmente, contra jogadores mais novos também porque sou uma espécie de ídolo para alguns, o que é muito estranho para mim, para ser honesto. Mas é ótimo vê-los crescer, ver o que a geração está trazendo, quais estilos estão planejando. E também da mesma forma, é bom jogar contra alguns da minha idade, como Tommy Haas, [Andy] Roddick, [Lleyton] Hewitt, [Juan Carlos] Ferrero", encerrou o dono de 17 títulos de Grand Slam.
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Publicado em 13 de Novembro de 2012 às 15:46