"Não sou obcecado pelo número um", diz Djokovic

NOvak Djokovic posa ao lado de troféu

Novak Djokovic, no momento o tenista mais próximo de Roger Federer no ranking mundial declarou que se sente obcecado por alcançar o posto de número um do mundo. "Tento não pensar nisso. Tenho tido bons resultados nos últimos três anos, jogando no mesmo nível dos melhores, mas Federer e Nadal têm sido muito dominantes nos últimos cinco anos e temos que dar a eles crédito por isso", falou o sérvio.

Djokovic, que estreia em Indian Wells enfrentando norte-americano Mardy Fish, destacou Federer como um exemplo a ser seguido, enfatizando a habilidade do suíço de seguir no topo a despeito das mudanças na vida pessoal do número um do mundo, que em 2009 casou-se e tornou-se pai.

Número dois, Djokovic destaca o bom momento do tênis masculino atualmente, em que "há muitos jogadores capazes de vencer torneios, o que atrai o público e os meios de comunicação".

E dentro deste universo de bons atletas, um merece destaque por arte de Novak. Juan Martin Del Potro, acredita o tenista, está à altura dos melhores. "(Del Potro) Está em ótima forma no momento", argumenta o tenista de 22 anos, que ainda destaca escocês Andy Murray e francês Jo-Wilfried Tsonga.

No auge da forma física, o sérvio disputou 97 partidas em 2009, recorde no circuito e, ao contrário do que fazem seus companheiros no topo do ranking, não tem intenção alguma de reduzir seu calendário. "Vou continuar seguindo a filosofia de que quanto mais eu jogo é sinal de que mais vitórias eu tive".

Mesmo assim, Djokovic admite que deve dispensar atenção especial a alguns eventos. "Vou prioriza os torneios mais importantes, Grand Slams, Masters 1000, e tentar chegar em boa forma a todos eles".

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