Prêmio do Ano
Espanhol encara últimos torneios do ano, começando pelo ATP 500 de Pequim na próxima semana. Rafa pode chegar à liderança caso seja finalista na China
Madri (Espanha) - Rafael Nadal embarcou na última quinta-feira rumo à Ásia para disputar o ATP 500 de Pequim a partir de segunda-feira. Com apenas 260 pontos de desvantagem para o sérvio Novak Djokovic, o espanhol poderá tomar o trono do rival já na próxima semana caso chegue à final na China.
O fato seria a cereja do bolo, segundo disse Nadal no aeroporto ainda na Espanha. “O número 1 não se busca. Ou você é ou não é no final do ano. Se eu conseguir, será um grande prêmio. O ponto mais importante da temporada já aconteceu, o ano está concluído, não importa o que aconteça”, afirmou Rafa, que ficou mais de sete meses parado entre 2012 e 2013 recuperando-se de uma lesão no joelho esquerdo.
Questionado pelos mais críticos, Nadal faz uma temporada impressionante – talvez, a maior da sua carreira – com 10 títulos, entre eles o octacampeonato de Roland Garros e o bi do US Open.
No piso rápido, ele segue invicto, com títulos nos Masters 1000 de Indian Wells, Cincinnati e, como já citado, no Grand Slam nova-iorquino. Por isso, Nadal acredita ser bastante difícil repetir o desempenho fenomenal nos próximos eventos.
“Tenho que ver como jogo e se posso estar em perfeitas condições. O objetivo é manter um nível elevado, mesmo que a exigência e os resultados dos últimos sete meses sejam irrealistas e não possam ser mantidos. Tenho que saber que o que aconteceu foi além do normal”, avaliou Nadal.
Além do ATP 500 de Pequim, Nadal ainda joga o Masters 1.000 de Xangai, o ATP 500 da Basileia, o Masters 1.000 de Paris e o ATP Finals, em novembro, esse último onde o espanhol ainda não venceu na carreira.
Publicado em 27 de Setembro de 2013 às 12:53